Ficha/Historia/Imagem dos Personagens

OFF: Ahhhh, apaga o post anterior, o.ô

Verônica não se lembrava de outra vida além daquela do orfanato. Haviam lhe dito que sua mãe havia morrido na rua e, como não localizaram ninguém, ela fora parar lá. Nem havia sido registrada na época, nem sequer sabia falar. O nome que lhe deram não significava nada para ela, assim como a vida que levava. Para haver sinceridade, Verônica mudou de orfanatos, assim como passou temporadas em lares, mas nunca dava certo. Ela não tinha ninguém, pois não se dava ao trabalho de ter qualquer tipo de relacionamento com as pessoas que a rodeavam.

Isabel, Ágatha e Elizabete eram diferentes. As três viviam no último dos orfanato em que Verônica fora parar, já com uns quinze anos de idade. Menos introspectivas e com um pouco mais de senso, as três eram particularmente unidas, embora a razão possa fugir de muitos. Isabel era extremamente agressiva e fazia sua vontade prevalecer com o uso da força, bem, se não fosse forte o suficiente, apanharia tentando. Elizabete era bem diferente, pois era uma jovem fria, que preferia “comprar” as pessoas, ou tentar manipulá-las. Tudo que Elizabete possuía era seu corpo, por isso, era sua melhor ferramenta de trabalho. Coisa que Isabel desprezava.

Mas ambas eram amigas por causa de Agatha, ela era tão frágil, que despertava um tipo de instinto protetor, cada uma a sua maneira. Todavia, elas não possuíam o mesmo instinto por Verônica, por outro lado, a achavam menos que nada. Agatha, pelo menos, tinha pontos positivos, pois além de dócil, era brilhante. No fundo, elas tinham alguma noção de algo “estar errado”, sabiam que eram todas uma só pessoa, mas não sabiam isso em um nível muito consciente ou sequer o porquê. Sabiam que Verônica era uma delas, mas sabiam que a garota não tinha nenhuma idéia sobre isso, uma das razão para a considerarem fraca. Agatha até tinha uma empatia maior, porém acabava sendo abafada pelas ouras duas, que eram mais dominantes.

A vida nunca fora tranqüila, com tantos incidentes em sua vida que Verônica não sabia explicar. Pois bem, um dia ela fugiu e as outras três se perguntaram “por que não? se ela consegue, nós também...”. Foram todas, embora Verônica não soubesse. Ela encontrou pessoas pelo caminho e elas não deram boas-vindas à garota. As outras três chegaram depois, para se deparar com Verônica no chão, extremamente machucada, três corpos e um rapaz, parado com uma faca em mãos e ensangüentado.

De Jonathan elas não tinham a menor idéia, mas aquela fora a primeira aparição dele. Ah, ele voltaria a aparecer, pois era vingativo com o que faziam com aquele corpo, o problema é que sempre chegava depois, tarde demais, pois não se importava com as “pessoas” em si.

Voltaram para o orfanato, que outra escolha tinham? Daí, esperaram saírem legalmente, cada uma seguindo seu rumo. Verônica não tinha perspectivas e vivia de bicos, mal se agüentando. Isabel entrou para uma gangue, mas não fora nada inesperado, pois seu comportamento e pensamento sempre mostraram que seria o caminho mais fácil. Agatha foi morar com um namorado, um gótico metido a poeta. Ela e Elizabete conseguiram uma bolsa para uma mesma instituição de ensino, o que veio a calhar, pois mesmo havendo tantas faltas, ainda foi possível manter alguma freqüência.

Elas viram Jonathan uma vez mais, ou melhor, Agatha viu. Quando seu namorado começou a ficar mais agressivo. A primeira vez que ele lhe bateu, foi a última. Quando Agatha retornou ao apartamento, após decidir terminar com ele, Jonathan estava lá, assim como o cadáver de seu namorado. Jonathan pegava todas as coisas que provavam que Agatha morava ali, para levar embora.

Com vinte e dois anos, Verônica ainda não tinha nada. Enquanto Isabel havia conquistado um pouco de respeito nas ruas. Agatha e Elizabete haviam sido expulsas. Uma trabalhava e estudava para um concurso público, a outra escrevia livros, que rendia muitos frutos.

Isabel foi a abraçada, apenas porque o seu Senhor achou que ela seria uma boa aquisição ao Clã. Por ser a personalidade mais dominante, nos poucos dias que a observou, seu Senhor não achou nada de tão estranho em seu comportamento. Verônica nunca descobriu que virara uma vampira, ela “morreu” algumas noites depois, esfaqueada num local bem longe onde Isabel atuava. Por não saber que era vampira, de certa forma achou que havia morrido e, para ela, era melhor assim, por isso nunca tornou a aparecer. Isabel, que assumiu assim que Verônica “morreu”, matou aqueles que a atacaram. Já havia matado antes, aquilo não era nada e, bem, aqueles haviam tentando fazer o mesmo com ela.

Agatha e Elizabete sabiam que também tinham sido transformadas, mas por serem tão diferentes entre si, acabaram por assumir outras características e serem reconhecidas por outros nomes, outros clãs, que vieram descobrir só depois o que eram.

O que ajudou as três foi o fato de mudarem de cidade logo após terem um conhecimento mínimo sobre o universo vampírico. Durante quarenta e sete anos de não-vida, mudaram algumas vezes de cidade, ou porque um problema acontecia, ou porque achavam que poderiam se sair melhor em outro lugar ou, simplesmente, porque uma delas queria mudar de ares.

Mas em Santa Mônica já estavam estabelecidas a um certo tempo, suficiente para já terem um conhecimento relativo e pessoas a contactar, além de uma influência relativa. Isabel continuava lidando com o “submundo” e morando na rua, por “ser” Gangrel, não havia muito porque ter outro estilo de vida.

Elizabete havia se inserido como uma típica Ventrue no mundo da Camarilla, inventando um Senhor, que falara que já havia morrido, que nunca tivera muita influência. Agatha ainda vivia como humana, praticamente. Tinha uma sósia sua que saia a luz do dia, era sua carniçal e amante, para manter as aparências. Outro dos motivos de terem que se mudar frequentemente. Agatha ainda escrevia,mudando de pseudônimos ao longo de sua não-vida, não era nada tão brilhante como antes, mas ainda rendia. Ela se apresentou apenas para a Príncipe tempos depois Elizabete ter feito o mesmo, e por “ser outra pessoa”, cor de cabelo, manias, expressões e etc, conseguiu passar impune.

Jonathan, por outro lado, era o que mais aproveitara a não-vida. Embora poucas vezes surgisse, ele conseguiu, ao longo dos anos, entrar no Sabah. Para ele, não havia nada melhor, a falta de humanidade que o Sabah proporcionava se adequava ao modo como ele via as coisas, mas, às vezes, até para o Sabah seu comportamento sociopata era um pouco demais.


Tava pensando em ser de acordo com os dados, quando a noite começar, uma das personalidades aparecer, de acordo com uma progressão. Ou vc escolhe, não sei.

Isabel, que é a mais dominante e agressiva. Seria com 2, 5, 8 e 10.
Elizabete, que tem uma personalidade forte e é manipuladora, com 3, 6 e 9.
Agatha, que é uma personalidade mais tranqüila, com 4 e 7.
Jonathan com 1. Falha crítica, o kra é from hell.


As três sabem da existência uma das outras e sabem tudo o que acontece. Jonathan vê tudo, só que ninguém o vê. Ele não repassa informação pro Sabah, primeiro porque a Elizabete não está tão bem colocada na Camarilla para saber de algo útil e, segundo, ele ‘tá no Sabah pela “liberdade maior”, mesmo. (E pela diablerie, hohoho)

Tipo, é difícil uma personalidade se impor a outro durante o tempo normal, só acontecia com a Verônica, que não ‘tá mais aí. Mas em circunstâncias extremas, tipo Elizabete ou Agatha levando uma surra de verdade, é capaz de Isabel se impor, por causa da agressividade. (Ela nunca apareceu quando a Verônica apanhou porque foi muito rápido, e quando o namorado bateu na Agatha, não foi tão sério assim. Mas o Jonathan é sádico e com tendências assassinas, por isso matou o cara.) O Jonathan nunca vai aparecer durante uma surra, ele vai aparecer depois e caçar, se vingar e matar. Porque o estilo dele é voltar depois para a vingança, nunca agir durante.