Carlos/Vahn

Era noite, já faziam dois meses que ele havia estabelecido em Santa Mônica. As coisas naquela cidade eram mais quentes que ele previra. Uma diversidade muito grande de gente "diferente" em um lugar tão pequeno, mas de certo modo isso o agradava o fazia sentir útil. Alicia vinha até ele e lhe beijava e lhe entregava um bilhete.

-Um recado... parece que finalmente Magali vai falar contigo...


O bilhete fora escrito com a caligrafia da propria Alicia, parecia o horário em que era para ele estar na Raven. Ele já havia cumprido um serviõ ou outro pequeno a pedido do grupo, mas nunca fora chamado especificamente, as coisas ali poderiams e tornar interessantes...

- Obrigado minha criança. Ele estava com um sorriso maldoso no rosto, finalmente a cadela o havia chamado.

Carlos se levantou e deu uma volta no quarto, pegou um casaco que ele gostava de usar.

- Vou me adiantando, não me espere.

Desceu as escadas e cruzou com Paula, dando um beijo nela.

Logo saiu da casa. O cabelo estava bagunçado, como sempre. Saiu pela noite em direção a boate onde encontraria Magali.

Carlos sentia o frio da noite, mas como sempre as ruas do centro estavam movimentadas, os grupinhos se reuniam em seus antros de perversão e criticas, cada qual com suas manias. Garotos, jovens e até velhos, os bares e as boates sempre lotavam, não havia um dia que aquele lugar ficasse vazio. "Cidade universitária?! Huh! Tá mais pra Vegas" Ele olhava em volta tentando achar o caminho pra Raven porem ele para, em direção a ele vinham andando três pessoas. Ele fica meio tenso, nao sabia o que dizer, nunca havia os visto mas reconhecia aquele jeito, não havia como não reconhecer. Ao centro um homem muito alto e de cabelos nos ombros e loiro, a sua direita uma mulher ruiva em um vestido colado de couro com um decote bem amplo, e a esquerda um homem careca de oculos rindo abertamente. O careca continuava falando enquanto eles passavam, o loiro o lançava um olhar o que fazia um calafrio subir a espinha de Carlos, e passava por ele deixando-o pra tras com apenas restos do papo do careca.

"... mas vc tem que dar um jeito nisso... tipo... nao posso arranjar as armas desse jeito!"

- Boa noite amigos. - Quando estavam passando por ele, ele deu ênfase ao amigos, pois eles eram iguais, eram todos criaturas da noite. Ele não tentava ser ofensivo, nem sorria, apenas os cumprimentava sério.

Carlos sentia medo do loiro, mas não havia mal algum em cumprimentá-los. Carlos não procurava amizade, ele só queria conhecer seus vizinhos.

Ele nao via resposta mas via um quase sorriso se formar no rosto da ruiva. Algo como desdém, como se achasse graça dele quando eles passaram. É..ele saiu da outra cidade pra vir pra esse lugar onde só tinha coisa estranha. Ele nao esbarrava com gente assim em todo canto, na verdade ele preferia nao esbarrar com gente assim nunca. Ele continuava o caminho e já conseguia ver a rua que dava entrada para Raven, que lugarzinho... Não entendia como eles conseguiam deixar tao oculto. Ele chegava na entrada e se deparava com os seguranças.Um dos seguranças era negro e usava um dred e oculos escuros, o outro careca com fios pouco crescidos e barba da mesma maneira.

-Identidade...

Ambos eram grandes como armários e bem intimidadores

"Seus merdas." - pensou Carlos depois que os três passaram por ele.

Carlos seguiu seu caminho em direção a raven.

Então o brujah chegou ao local e foi abordado pelos seguranças. O vampiro mediu os homens com os olhos. Ele não achava que o lugar estivesse desprotegido.

- Me chamo Carlos. Magali pediu que eu a encontrasse aqui.

Carlos retira da carteira algum documento que diga que ele é ele, e mostra aos seguranças.

Entrando no lugar assim que tem permissão para tal.

O segurança apanha a identidade rasga em 4 partes e devolve.

-Pode entrar..


Fica de lado liberando a entrada.

Carlos recebe a identidade e joga na cara do segurança.

- Canalha, faz uma gracinha dessas outra vez moo você seu merda! - Raiva! Carlos queria enfiar a mão na cara do sujeito, mas ele não conhecia ninguém ali. Nenhum vampiro naquela cidade, não ia arranjar confusão em sua primeira noite com a principe. Haveriam noites suficientes para isso depois...

Carisma ( ou Manipulação, o valor é o mesmo >_> ) + Intimidação = 4
(off: Tenho voz encantadora, então vê em quanto fica a CD ae >_>")

Bane Reaver efetuou 4 lançamento(s) de dados D10 :

4 , 5 , 9 , 3

Carlos entrou no lugar.

---A forma flagrante de intimidação envolve uma ameaça física
direta. Neste caso, você pode fazer um teste resistido de Força
+ Intimidação (dificuldade 6) contra a Força de Vontade ou contra a
Força + Intimidação do alvo (o que for mais alto). Com uma falha
crítica, seu personagem fica com cara de bobo e não impressiona
mais nenhum dos presentes pelo restante da cena.---

Meh infelizmente vc nao tem mta sorte leo se nao fosse voz encantadora xD o cara eh segurança de boate xD

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

3

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

8

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

8

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

4

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

4

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

7

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

3

Furia efetuou 1 lançamento(s) de dados D10 :

2

O segurança olha pra ele sem se afetar muito com o que ele diz.

-Ta falando do que meu irmão? Tá maluco?

O segurança parecia nao entender do que diabos ele estava falando como se ele nao tivesse feito o que fez.

-E ai vai entrar ou vai ficar ai que nem um 4 de paus?

Carlos pensa um pouco, aquilo não era normal, dava a entender que ele estava sendo controlado.

"Claro Carlos, porque deixar ele pensando por si mesmo se ele funciona melhor só fazendo o que dizem sem questionar!?"

Carlos segue adiante, só tinha uma dúvida, porque rasgariam sua identificação? Esperava que não estivessem tentando aprontar para cima dele. Seria isso obra da principe? Ou algum ancião?

Carlos já havia sido usado como peão nas mãos de anciões antes, e isso custou caro a ele, que teve uma caçada de sangue decretada por causa do mal entendido. Mas Carlos não deixaria mais esse tipo de coisa acontecer, revidaria, assim que pudesse.

o entrar ele reconhece o ambiente antes
visitado, o chão de marmore polido branco e preto, as luzes azuis e
cortinas brancas luxuosas. O grande salão rodeados por sofás brancos
com pessoas sentadas e no centro um pequeno palco onde havia ora ou
outra alguem tocando algo rodeado pela pista de dança. No canto ficava
um bar e bem no meio ao final da duas escadarias se dividiam levando ao
segundo andar da boate. Não estava tão chei, tampouco vazio, a noite
parecia ter começado cedo ali. Ele observava a todos e podia ver ao
canto em um sofa mais luxuoso que o normal uma figura de quem já tivera
que se esquivar algumas vezes, Magali a Principe, estava junto com um
cara de cartola muito excêntrico, e uma mulher de estatura mediana
vestindo um vestido preto de tubinho.

Carlos ficava um pouco confuso quando via vampiros antigos acompanhados de outros vampiros, anciões são crianças malvadas esperando um novo passatempo sádico, um novo bichinho para brincarem. Carlos odiava admitir, mas num se sentia nem um pouco confortável com eles.

Mas Carlos num ia deixar de falar com a príncipe porque ela estava acompanhada, e seguiu caminhando lentamente até onde ela estava. Passou pelo meio do salão, pela pista de dança, não fez questão de ser sutil.

-Boa noite Magali. Boa noite a todos. Me chamo Carlos. Você me pediu para te encontrar aqui hojê. - Carlos não fez rodeios, nem mudou muito sua expressão, foi direto. E apesar de estar um pouco agitado, não deixava isso transparecer.

*O homem de cartola o olhava chegava perto dele, cheirava rodeava*

-É esse o novato? -falava para Magali

Ela olhava para ele sem prestar muita atenção entao a mulher ao seu lado intercedia.

-Sim, Carlos não é?-ela nao esperava confirmação- Sente-se e nos diga... O que quer em Santa Mônica?

O Homem de cartola puxava uma cadeira e oferecia a ele. Enquanto magali se divertia com uma cereja em sua bebida.

-Obrigado. - Disse ao homem de cartola. Passou um olhar rápido na principe, e voltou-se mais uma vez para a mulher que lhe dirigira a palavra.

- Quero me estabelecer nesta cidade. Não quero "viver" em um lugar como São Paulo ou Rio de Janeiro, são cidades muito grandes, não farão bem as minhas crianças. - Referia-se às suas carniçais, Alicia e Paula.

- Também não gosto de cidades muito pequenas. Já esta aqui parece muito boa para mim. Apesar de aos poucos estar me surpreendendo. - Carlos pensava no trio que passou por ele na rua antes dele chegar na boate.

Carlos sabia que a príncipe não dava a mínima pra ele, e ele mal podia esperar para se afastar daquela mulher. Ele não gostava muito de seus iguais, a maldição a que estavam submetivos tornava todos eles podres. Pensava se a outra mulher iria lhe perguntar mais alguma coisa.