Sieg Heidern

Sieg viaja durante dias sozinho após a batalha em que ele colocou em risco a vida de seus amigos, com a sua sede incontrolável de matança. Durante todo este tempo Sieg refletiu sobre a fera que habita as profundezas inexploradas de seu coração, temendo que algum dia ela pudesse tomar inteiramente conta de si, e não somente durante o calor da batalha.

Sieg não sabe ao certo quantos dias esteve andando. Talvez uma ou duas semanas. Até ele achar abrigo numa floresta de altos pinheiros. Parecia ser o lugar ideal para quem queria ficar longe da civilização.

Na primeira noite dentro da floresta, Sieg teve pesadelos. Pesadelos que envolvia ele, sua espada suja de sangue e sua irmã morta. Sieg acorda com os primeiros raios do dia passando por entre os galhos das árvores.

Ao tomar posição para se levantar, Sieg percebe a presença de uma pessoa. Era uma mulher. Ela estava a cerca de 5 passos de você, e o fitava com seus olhos verdes. Possuía cabelos longos ondulados que iam até a altura dos ombros, e uma linda tiara de ouro pendurada na cabeça. Ela vestia uma armadura que reluzia ao brilho do sol. Uma armadura de escamas da cor de platina. Tinha um escudo preso às costas, e uma maça estrela amarrada na cintura.

Sem delongas, ela se apresenta.

- Eu me chamo Erethiel e sou emissária de Bahamut. Vim com o objetivo de informá-lo de que Bahamut está requisitando todas as suas forças para a Última Missão. Mais do que nunca, sua lâmina terá que se provar útil para o Dragão de Platina.

Ela pára de falar enquanto observa Sieg se levantar.

*Sieg tinha um bom motivo para seguir separado de todos depois da guerra, não apenas pelo monstro que habita sua alma que pode a qualquer momento tomar conta de sua mente como pelo pacto que fez com Bahamut de sempre se opor as crias de Tiamat, e também por que sabe que jamais conseguirá gozar de uma vida pacifica. Em seu interior deseja lutar, e ainda mais, aprendeu a apreciar.*
*Mas com esses instintos descontrolados, sabe que é um perigo a todos e a si mesmo, por isto resolveu se isolar nas areas selvagens, não apenas para não cometer atrocidades, mas para esfriar a cabeça e tentar descobrir um modo de colocar essa fera sob controle*
*O pesadelo de sua irmã morta por suas mãos é talvez a pior coisa que possa imaginar já que ela é a unica familia que lhe sobrou, quando acorda suando frio uma onda de alivio invade seu corpo quando percebe que foi só um sonho e também a certeza de que se não quer ver sua irmã morta tem que ficar o mais longe dela possivel.*
*Fareja o ar quando um cheiro estranho invade seu focinho, cheiro de femea. Ao olhar para cima vê a mulher a sua frente, coloca seu peso sobre os pés e ergue-se*
*Sua aparencia não poderia ser mais oposta do que da mulher, medindo dois metros de puro instinto e brutalidade, seu porte fisico pode ser descrito como se cada musculo de seu corpo estivesse praticamente saltando para fora de suas escamas verdes, o que o impedia de usar roupas ou armaduras humanas, não que fosse realmente essencial para dragonborns já que sua anatomia não apresenta partes sensiveis expostas, outra coisa peculiar em seu corpo é a tatuagem tribal em seu ombro direito e as cicatrizes que o cobrem dos pés a cabeça sendo as mais evidentes, uma perto do olho, um corte no peito e marcas de garras em seus biceps.*
*"Veste" apenas um cinturão ornamentado, um par de braceletes de ferro, um amuleto que consiste em uma joia azul em uma moldura ornamentada presa a uma corrente de ferro, um anel dourado em seu dedo indicador da mão direita.
Dois "cintos" que quando vestidos percorrem seu torso cruzando-se na região do peitoral, uma delas contendo varias algibeiras onde Sieg guarda seu dinheiro e a outra sendo a bainha de sua espada larga, ambos no chão atualmente ao lado de onde Sieg estava sentado dormindo a sombra de uma arvore alta*
*O barbaro realmente não gosta de pessoas se esgueirando por ele, e faz questão de mostrar isso em sua expressão, olha para ela de cima para baixo por ser bem maior que ela.*
- Grrrr...explique-se! *Demanda o barbaro*

Erethiel faz uma cara de repulsa aos modos selvagens de Sieg, e diz:

- As crias de Tiamat, e acho que você já os conhece, está alimentando uma crença antiga surgida há muitos anos atrás. A crença que percorre entre eles é de que Tiamat, a própria, irá descer ao mundo no ano 10.000 e ter sob o dominio todos os dragões existentes. Mas para que Tiamat possa governar, não pode haver concorrentes. Se a crença vai se tornar realidade ou não, ninguém sabe; o que importa é que as crias de Tiamat já estão agindo, e nós, devotos do Dragão de Platina, não podemos ficar de braços cruzados. Temos que unir forças para combatê-los!

*Sieg não poderia ligar menos se a garota gosta ou não de sua atitude, se ela está lá pedindo ajuda vai ser obrigada a se contentar em tolerar um barbaro*

- Eu sei da minha obrigação menina! As crias de Tiamat SEMPRE estão agindo. Esses "boatos" são só um ato desesperado. Nenhuma deusa vai simplesmente descer na terra, a não ser que ela queira comprar briga com metade do panteão.

*Sieg vira-se e pega sua espada embainhada do chão.*

- Só que...por mais idiota que essa sua especulação possa ser, nunca recuso uma boa chance de estripar os servos da vadia de cinco cabeças. E ainda mais viajar olhando pra uma boa bunda como a sua. *Solta um sorriso completamente malicioso e cretino*

Erethiel olha enojada para Sieg.

- Seu ignorante! Será que você não percebe que se não nos unirmos, as crias de Tiamat acabarão com nós? E isto independe de Tiamat descer para a terra ou não! Eles apenas estão aproveitando esta crença idiota como um motivo para se unirem. E quando eu digo eles, me refiro quem está por trás disso tudo. Se não liquidarmos tudo pela raiz, uma grande guerra pode estourar.

- Relaxa boneca! *Ajeita a espada nas costas* - Jã me deu motivo de sobra pra pelo menos ver o que ta acontecendo..e eu vou sozinho.

Ela balança negativamente a cabeça.

- Pelo visto você não entendeu nada do que eu disse - diz ela baixinho, lamentando. - Se quiser fazer algo de útil, e ter onde se proteger, procure pelo santuário de Bahamut que tem aqui na floresta. - Ela pega sua maça estrela e alça o escudo, se preparando para partir. - Aconselho a você ficar com a espada em mãos - diz ela já de costas e se afastando.



OFF: Ontem eu tinha visto um post diferente deste último. É preferível que não se altere os posts.

- Ok boneca vamos deixar umas coisas claras. Eu não preciso de proteção, eu não sou um idiota! To indo contigo por ser minha obrigação então me leve ao templo ou pelo menos me indique o caminho.

*Diz enquanto a segue e tira a espada larga da bainha*

Já de costas, ela apenas vira a cabeça na direção do Sieg.

- Eu não acho que você seja idiota - diz ela calmamente. - Eu só esperava alguém... diferente. Não é qualquer um que tem a benção de receber o chamado de Bahamut. Vamos, irei levá-lo ao santuário.

*O barbaro segue logo atrás dela em silencio, como sempre, atento a floresta. No periodo que viveu aqui aprendeu a ser atento e nunca deixar sua guarda baixa, não sabe se foi pela convivencia na floresta ou pelos instintos aguçados que agora tem*

Erethiel também adota pelo silêncio durante todo o percurso. Ela caminha devagar por entre as árvores, observando tudo atentamente e virando a cabeça à qualquer ruído.

Conforme os dois caminham para o coração da floresta, os pinheiros vão se afunilando. Logo Sieg passa a ouvir barulho de uma cascata, e os dois chegam numa clareira. Nesta clareira, de fato, há uma cascata, acompanhada por um pequeno lago.

Sieg observa uma pequena cabana de madeira; provavelmente o santuário. Sieg sabe que os templos de Bahamut costumam ser simples. Acima, nos pinheiros, há casas nas árvores em construção, com pontes de madeira interligando-as. Mas são bem poucas, não passa de meia-dúzia sendo que nenhuma ainda foi concluída 100%.

Neste momento apenas o barulho da cascata e o som dos pássaros se faz presente.

Erethiel se posta à frente da cabana.

- Mestre...? - diz ela, e quando ouve um ruído vindo da cabana, ela completa. - O escolhido de Bahamut que você me mandou buscar está aqui.

A porta da cabana se abre, revelando um senhor de meia-idade. Erethiel se curva, fazendo uma reverência à seu mestre. O homem usa roupas elegantíssimas. Um traje todo bordado na cor do ouro e com alguns detalhes em vermelho, incluindo o símbolo de Bahamut na região do tórax. Ele tem um cavanhaque, e cabelos grisalhos. Sua expressão passa um ar de tranquilidade. Ele sorri ao ver Sieg, e diz:

- Olá, é um prazer recebê-lo aqui no meu modesto templo. Eu pedi para que minha querida Erethiel viesse buscá-lo assim que soube de sua presença na floresta. Temos muita coisa para fazer em nome do Senhor do Vento Norte. Pode me chamar de Isárion.

*Ao chegar no lugar, o dragonborn guarda a espada novamente. A simplicidade do lugar não é nenhuma surpresa, afinal, Sieg não esperaria um lugar luxuoso no meio de uma floresta, de fato gosta bem mais de lugares simples exatamente por ser um sujeito simples com necessidades simples.*
*Seguindo Erethiel pela cabana enco encontra apenas o velhinho, do jeito que a menina falou, Sieg esperava que o lugar tivesse mais lotado*
- È uma honra ser recebido na casa de Bahamut. Meu nome é Sieg. Espero que possa me explicar melhor sobre esses rumores das crias de Tiamat.

- Sim, é minha obrigação dar explicações à um filho de Bahamut. - diz Isárion gentilmente. - Mas ainda há muitas perguntas sem respostas. Nem tudo está tão claro quanto gostaríamos que estivesse. O que sabemos é que as crias de Tiamat já estão agindo. E um filho de Bahamut como você, andando sozinho, é o alvo preferido delas. Mas tenho certeza que você já está acostumado a enfrentá-las. Eu o trouxe para cá para que possamos agir em conjunto. - Ele olha para as casas das árvores em construção. - Ruryn está me ajudando na construção dessas casas. Ele deve ter ido pegar mais madeira de boa qualidade. Talvez você possa ajudá-lo quando ele retornar, pois pretendo abrigar mais pessoas aqui, enquanto o nosso caminho a ser traçado não fique claro em minha mente.

- Tenho minhas razões para andar sozinho e acredite quando digo se eu ficar aqui vocês é quem estarão em perigo, não me importo em receber ajuda ou ajudar as vezes mas para o bem de todos nós o melhor é que me mantenha afastado.

- Não acredito que seja bem assim. Este santuário também está ameaçado pelas crias de Tiamat, e é o dever de todos nós, principalmente meu, defender o lugar. A prova disso é que encontramos pegadas recentemente de uma criatura que parece estar rondando o templo. - Isárion olha pra Erethiel, que está um pouco mais atrás de Sieg, e diz para ela - Minha querida, você poderia mostrar as pegadas para Sieg? Talvez ele as reconheça.

Erethiel responde.

- Sim, mestre. - E se vira pro Sieg. - Venha...

E ela já começa a andar para além da clareira.

- Não to dizendo que não vou defender a casa do meu deus, apenas que é melhor me manter a uma distancia segura de vocês, e confie em mim quando digo que é para o bem de todos aqui. *Sieg não consegue esconder sua insegurança, sabe que não deveria estar ali, sabe que quanto mais se envolver com outras pessoas, maior a chance de acabar manchando tudo que acredita*

- Mas fora isso ficarei feliz em ajudar no que puder.

*Sieg segue Erethiel pelo lugar, tentando prestar atenção em galhos quebrados, nas pegadas que ela mostrar ou em qualquer pista sobre a movimentação de alguma criatura nas redondezas*

- Então, tem alguma idéia do que ta rondando o templo?

Isárion apenas sorri diante das palavras de Sieg e o observa a se retirar com Erethiel.

Ela não fala nada até ir para uma parte além da cascata e o lago, onde estão as pegadas.
Sieg vê uma pegada não muito maior do que seria a sua própria, mas com apenas três garras em cada pé. Erethiel aponta pra árvore, e com um leve esforço dá para notar que a criatura se apoiou com a mão ali. Pelo rastro da criatura há galhos quebrados no chão, mostrando talvez que a criatura não se preocupou muito em tomar cuidado em não ser rastreada.

- Esperamos que VOCÊ possa responder que criatura se trata. Temos a certeza que é uma das crias da Tiamat, mas não sabemos qual delas especificamente. Então, tem alguma idéia?

OFF: Como você não possui conhecimentos, você não sabe de qual cria são as pegadas.

*Sieg observa bem a pegada, e coloca seu pé ao lado dela notando que é do mesmo tamanho que as suas o que significa que seja lá o que for não é maior que ele e pelas outras pistas não menos desajeitado...*
- Hmm... *Para alguns minutos pensativo apenas para falar.*

- Não faço idéia! Mas vamos descobrir agora! *Começa a seguir os rastros, é claro que tal decisão é irresponsavel e estupida, mas fazer coisas estupidas é praticamente o dia dia do barbaro*

Erethiel caminha alguns passos observando o Sieg seguindo os rastros.

- Isto provavelmente nos levará à toca da criatura - diz ela. - E lá a criatura saberá utilizar melhor o terreno, e ainda há a possibilidade de existir outras crias de sua espécie. - Erethiel pára de se mover. - Se você não sabe qual espécie que se trata, prefiro ficar aqui no templo e construir armadilhas caso a criatura volte.

Erethiel já se prepara para retornar.

- Qual é? Cadê seu espirito de aventureiro? Além disso não custa nada pelo menos dar uma olhada. *Começa a seguir os rastros*

Erethiel, meio que a contragosto, dá meia volta e recomeça a seguir Sieg.

- Para começo de conversa, eu não sou uma aventureira. Eu sou protetora do santuário de Bahamut. Lá é o meu lugar. - Ela respira fundo, como se falar sobre sua vida fosse dificil. - Fui criada desde pequena por Isárion, e só saio deste bosque para realizar missões para o Dragão de Platina.

Os dois continuam a seguir os rastros. Eles passam por um trecho onde a grama é mais alta e a terra mais grossa, o que dificulta o rastreamento. Passasse uma hora sem nenhum sucesso, e a fome começa a bater neles.

- Temos que parar por aqui. - diz Erethiel, já se sentando encostada numa árvore. - Eu não trouxe nenhum suprimento. - diz ela olhando pro Sieg.

- Pfff...paladinos. Sabe Bahamut não iria te excomungar se você se divertisse de vez enquando. Garanto que ele entende que como mortais temos nossas necessidades.

*Concorda com ela e faz uma parada, nem se lembra qual foi a ultima vez que se aventurou com mochilas estupidamente pesadas e cheias de comida, desde que aprendeu a ser um "barbaro", um beneficio foi saber sobreviver.*

- Suprimentos? Ha! Olha ao nosso redor, tudo que temos que fazer é pegar umas frutas aqui e ali, caçar um javali e estamos de boa. È só você abrir os olhos e vai notar que estamos cercados de comida.

- Não há tempo para diversões em tempos como esse. - diz Erethiel, se referindo aos rumores de Tiamat. Ela dá uma olhada em volta, apenas averiguando se não há ninguém à espreita, e depois se vira novamente pro Sieg. - Vou esperar aqui enquanto você pega algo para comermos. Não vá muito longe. - adverte ela.

OFF: Pode jogar Sobrevivência para conseguir a comida.

*Sieg sai para procurar comida, espreitando a grama alta e as arvores, quase como se fosse ele mesmo um animal, tentando ficar atento a cheiros e barulhos incomuns...*


OFF:

Quantidade aleatória (1,20) :

4

+ 12

Sieg abate um coelho gordo e apanha algumas frutas, o suficiente para ele e Erethiel.

- Bom trabalho - diz ela pegando algumas das frutas. - Você vai comer isso crú? - pergunta sobre o coelho, não duvidando da resposta ser "sim".

OFF: Pelo que vi na sua planilha, você não tem pederneira para acendar uma fogueira.