Gorluk

O lagarto chamado Gorluk após ter passado por diversas provações e experiências marcantes para qualquer Tolkashar, seguindo orientação do próprio Riovet, o sumo sacerdote do deus dragão, sem dúvida uma criatura abençoada desde o nascer por suas escamas douradas, muito sábio, o Lagarto do deus dragão orientou que Gorluk saisse em peregrinação pelo mundo, em busca das respostas que ele tanto desejava, respostas essas que o tornariam mais forte, mesmo ainda não sendo capaz de canalizar a energia divina do deus dragão, Gorluk sabia que estava muito perto disso, toda noite tinha uma contemplação com o deus dragão, o que os céticos diriam ser um desejo do seu subconsciente, Gorluk chamava de intervenção divina.
A grande floresta era o ultimo resquício de natureza de toda Root, e mesmo assim os humanos insistiam em destrui-la, anteriormente os humanos não conseguiam dar 10 passos dentro da grande floresta antes de serem consumidos, mas agora cada vez mais eles vem preparados e armados, alguns deles ainda ousavam adestrar dinossauros para seu trabalho sujo, fazendo com que as criaturas do deus dragão ajudassem em derrubada de árvores e minerações... Gorluk passou por muitas áreas vítimas de derrubada de árvores, madeira devia valer ouro nas cidades humanas, visto que não havia mais natureza fora da grande floresta, por isso que alguns desses peles peladas se arriscavam tanto para colher esta madeira. Gorluk estava sozinho, nada poderia fazer contra aqueles humanos que tinham inúmeras armas e gigantes de metal ao seu favor, e estava muito longe do povoado Tolkashar para pedir ajuda, porem este lagarto havia ouvido sobre uma poderosa vixen que habitava por aquela região, dotada de um bom coração ela ajudava os viajantes em apuros, mesmo não confiando muito em outras raças, as histórias de benevolencia dessa rapoza resolveu fazer com que o Tolkashar fosse atrás dela para unir forças contra os humanos que faziam atrocidades na grande floresta.
A busca por ela era dificil, estas rapozas não eram encontradas a menos que quisessem. Era mais um dia de busca, o Tolkashar havia saído em busca da Vixen novamente, desde manhã cedo, o sol agora já estava no meio do céu e Gorluk resolveu fazer uma pausa para fazer um banquete com algumas formigas graudas que havia encontrado, porem no meio de seu deleite, ele ouve uma grande explosão vindo do norte, era na direção de uma colina que vinha dali de perto, olhando na direção, Gorluk vê uma grande cortina de fumaça vindo de lá

Gorluk ja estava a viajar em sua jornada a alguns dias, completamente solitário. Vivia doque conseguia caçar, ou da generosidade da natureza em prover-lhe algo que pudesse devorar, e passava a maior parte do dia caminhando. Fazia algumas pausas para repor suas forças, e aproveitava destas para penssar sobre outros assuntos que não fossem o de evitar plantas carnívoras ou predadores maiores que ele próprio. Quando encontrava algum lugar que julgava seguro, dormia.

Durante suas caminhadas, Gorluk passou por muitos campos abertos, áreas que antigamente costumavam ser cobertas por vegetação denssa e muitas árvores. Aquilo o revoltava, e sua revolta era ainda maior quando encontrava pegadas de dinossauros em meio a toda aquela destruição. As palavras de Riovet nessas horas voltavam a sua cabeça, mas Gorluk ainda não havia encontrado nenhuma pista, nenhum sinal que as fazia possuir algum sentido verdadeiro. Algo porém, o fazia seguir em frente e continuar a procurar, e assim, todos os dias o lagarto pedia ao seu Deus pela sua proteção e para que ele não permitisse que Gorluk se perdesse em sua nova busca: precisava encontrar uma vixen possuidora de grandes poderes, da qual ele ja havia ouvido falar algumas vezes.

Gorluk nem ao certo sabia se ela iria ajuda-lo, isso se realmente conseguisse encontra-la, mas mesmo assim recusava-se a desistir. Havia iniciado sua viagem daquele dia bem cedo, antes mesmo que o sol nascesse, e quando este ja estava diretamente sobre sua cabeça, Gorluk sentia fome, pois embora tivesse tido uma boa caçada no dia anterior, seus longos períodos de caminhada e poucos de descansso estavam conssumindo sua energia rapidamente. Ao encontrar um grande formigueiro, o lagarto achou que não havia problema em uma pequena pausa em sua viagem. Usando folhas, ele varria pequenos grupos de formiga que passavam próximos, devorando-os logo em seguida. Algumas centenas de formigas provavelmente ajudariam a aplacar sua fome, pelo menos por algum tempo. Foi então que Gorluk ouviu uma grande explosão vinda do norte. Imediatamente ele esqueceu-se das formigas, e enquanto levantava-se, pode ver uma grande cortina de fumaça subindo do local.

A pausa havia acabado. O Tolkashar imediatamente pos-se a caminho da colina onde aquilo estava acontecendo.

Gorluk se pos a marchar na direção daquela colina, não estava longe, em alguns minutos estaria lá, passando pelo meio das arvores, no caminho o Tolkashar ouviu sons de passos rápidos, logo se ocultou, e espiou o que poderia ser, ele viu um grupo de humanos correndo e parando logo a frente da árvore que ele se escondeu, eles estavam com as roupas típicas de caçadores, um deles parecia mais velho tinha uma grande pelagem abaixo do nariz, este segurava o seu peito que tinha sangue manchando as roupas, os outros dois, mais jovens ficaram ofegantes, um apoiou a mão numa arvore ofegante, e o outro colocou as mãos nos joelhos enquanto virou o rosto para o chão. Todos seguravam armas de disparo de humanos (Shotguns). O mais velho caiu sentado tirando a camisa e dizendo em Datanês:

- Viu aquela merda? Parecia um vulto ou algum tipo de assombração, aquela merda de apito me fudeu aqui no peito, parece até um tiro...

Ele tirou a camisa, revelando um pequeno buraco no peito peludo que uma garra das mãos de Gorluk passariam, o sangue saia rapidamente... O Jovem que estava com as mãos nos joelhos se agacha na frente do mais velho e olha o ferimento dizendo preocupado:

- Caralho pai! Acho que essa merda foi um tiro!

O Jovem tentou botar a mão e o mais velho logo deu um tapa na mão dele com uma cara de dor:

- Aaaai porra! Tá doendo a vera! Se essa porra foi um tiro mesmo deve ter sido aquelas lagartixas diminutas... Agora o que foi aquela sombra eu não sei... Essa porra dessa floresta é o inferno... Só espero que aquele monstro pague um bom preço por essa rapoza...

O Rapaz que estava agachado na frente do mais velho diz meio decepcionado:

- É né pai... Estávamos tão perto... Se não fosse aquela coisa...

O outro que estava apoiado na arvore diz com uma voz meio mórbida e o semblante sério:

- O que quer tenha sido essa coisa, foi explodida em mil pedaços com aquela bomba!

Gorluk marchava em direção a colina onde podia avistar a fumaça. Uma explossão daquelas em um lugar daqueles certamente era obra de magia ou de alguma arma humana. Independente da cauza, Gorluk não esperava encontrar uma situação amigável, por isso seguia com cuidado, seu escudo ja em seu braço, pronto para uma eventual defesa, sua picareta ainda estava guardada, mas ele estava pronto para saca-la a qualquer momento.

No meio de sua marcha, o lagarto ouve os barulhos de passos, e rapidamente se esconde atraz de uma árvore que pudesse fornecer-lhe algum abrigo. Espiando por entre os arbustos, o lagarto pode ver o ferimento do humano. Era similar a ferimentos de bala que ja havia visto algumas poucas vezes antes, mas parecia ter cauzado muito mais dano. Aquilo era de certa forma ironico: as armas que os próprios humanos haviam inventados acabavam sendo mais efetivas neles próprios doque nos inimigos, até onde Gorluk havia visto. As suspeitas de Gorluk, de que aqueles humanos haviam sido atacados por kobolds apenas se comfirmara ao ouvir "lagartixas dininutas", embora o termo tenha sido ofenssivo até mesmo para o próprio Gorluk.

Nada doque havia sido dito porém, chamou mais atenção do Tolkashar doque quando falavam de uma raposa. Uma Vixie, penssou Gorluk, pode não ser a que to procurando, mas ela pode saber onde a outra ta. O lagarto preparava-se para tentar sair furtivamente dalí, talvez a vixie ainda estivesse por perto, mas foi então que ele ouviu sobre um pagamento, um monstro pagando pela raposa? Estariam se referindo ao que os atacou, ou eles realmente se referiam a alguem mais que estaria pagando-os para pegarem aquela vixie? A vixie ainda poderia estar por perto, mas de nada adiantaria a ele sair correndo em uma direção qualquer esperando encontra-la... os humanos, por outro lado, ja haviam encontrado-a uma vez, será que fariam novamente? Talvez um pouco mais de informações fossem úteis antes que Gorluk decidisse o que fazer, então, pelo momento, ele continua apenas espiando e ouvindo atentamente o que os humanos estão dizendo.

Teste de Esconder-se de Gorluk +0

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5

Teste de Observar dos Humanos

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14

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20

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4

O homem da pelagem abaixo do nariz diz meio nervoso:

- É... Cabeçudo! Explodiu aquela merda e nossa rapoza! Tudo junto!

O rapaz olha meio sem se importar para o mais velho e diz:

- A rapoza devia estar longe na hora que taquei aquilo, enquanto agente perdia tempo com aquela sombra ela deve ter se entocado lá no topo da colina... E agora com o fogo ela tá presa lá em cima, agora é só agente ir lá pegar nosso presente... Sacou?

O rapaz que estava agachado na frente do mais velho, olha para o outro rapaz e diz meio bobo:

- Hehehe, bem pensado mano!

Derrepente, este rapaz que parecia mais esperto, cruza os braços, respira fundo e olha panoramicamente o lugar, ele então olha na direção de Gorluk, Franze a testa, estala os dedos três vezes para chamar a atenção dos outros e apontar na direção de Gorluk, os outros dois tambem parecem perceber...

A presença do lagarto ali ja não era mais segredo para os inimigos. Gorluk sabia que não era uma boa idéia partir só contra os três humanos, especialmente com as armas que estes levavam. Precisava fugir, e os humanos certamente iriam atirar contra ele ou certamente persegui-lo. Na tentativa de fazer os humanos perderem alguns segundos em confusão, Gorluk grita em Datanes:

- Eles nos viram! Ataquem eles AGORA! ! !

Idependente da reação dos humanos, Gorluk tentará fugir correndo o mais rápido que suas pernas conseguem (36 m por turno em terreno limpo), evitando de fazer um caminho totalmente retilíneo, sempre tentando deixar obstáculos como troncos de árvores, pedras ou grandes arbustos, entre sí e os humanos, para dificultar que estes possam mirar nele. o lagarto tenta se afastar dos humanos primeiramente, para então começar a mover-se em direção ao norte. Se a raposa ainda estivesse por la, teria que acha-la antes dos humanos.

Teste de Blefar de Gorluk: +5 de bônus de circunstância, +2 em Carisma

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2

Sentir Motivação dos Humanos

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11

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7

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O rapaz que estava agachado na frente do humano mais velho cai sentado no chão, se arrastando enquanto olhava assustado para todos os lados... Porem os outros dois parecem não se assustar muito, o mais velho grita enquanto aponta Gorluk correndo:

- É um blefe! Ele está sozinho!

Porem este nem ao menos se levanta ou empunha sua arma, parecia que o ferimento no peito estava doendo muito para isso... O rapaz que parecia mais esperto pega sua shotgun e mira com cautela em Gorluk

INICIATIVA DE GORLUK +1

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11

INICIATIVA DO RAPAZ

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8

Gorluk é mais rápido em fugir do que aquele humano para mirar, e ele consegue se afastar vários metros daquele lugar sem ter ouvido um único tiro, talvez o rapaz não quisesse disperdiçar balas em um tiro mau dado, olhando levemente para trás, parece que eles não haviam seguido ele. Deduzindo pelo ferimento do mais velho eles provavelmente não se arriscariam a seguir um lagarto curioso

Ao perceber que conseguiu escapar sem problemas e não estava sendo seguido, o lagarto diminui sua velocidade de corrida e passa a subir a colina, redobrando sua atenção para tentar encontrar qualquer sinal da raposa por alí.

Gorlu vai seguindo até a colina de onde ouviu que a rapoza estava presa, ele vai chegando no local através de um declive com mato alto e finalmente chega na subida, e teve tempo de ver uma rapoza descendo a colina correndo... Ela tinha uma mancha de sangue nas costela e estava com os pelos todos chamusdos, ela piscava muito os olhos, parecendo que tinha queimados os olhos tambem, talvez este tenha sido o único motivo de ela não ter percebido o lagarto... Logo após desce outra rapoza, esta estava ilesa e percebeu Garlok

OFF: Continua no tópico: Uma poderosa Aliança

Gorluk não sabia porque os kobolds não seguiram-o logo que ele pulou na água, eles nunca deixariam que alguem de fora da tribo escapasse sabendo a localização dela, só se confiassem no indivíduo, o que não era o caso... Talvez tenha sido mais um milagre do grande deus dragão, seria bom tambem que o senhor dos lagartos tambem apagasse seus rastros, porque uma tribo de kobold com certeza possuiam um rastreador, e se não o seguiram agora, poderia ser certo que ele seria caçado mais tarde.
O Lagarto adeentro na mata que ficava perto das margens do rio, e logo chegou à mata fechada novamente.

OFF: 525 de Xp pela situação

Gorluk não tinha certeza doque fazer agora. Se passa pela sua cabeça que a melhor coisa seria encontrar as vixens, mas ele não sabia onde poderiam estar. O lagarto decide seguir seu caminho, no momento, a única coisa que ele poderia fazer era se afastar do lugar e torcer para que as vixens conseguissem pegar seu rastro e o encontrassem antes dos rastreadores kobolds. O lagarto estava interessado em refletir sobre o milagre que havia acabado de presenciar, sentia-se diferente, mas agora não tinha tempo para refletir sobre isso.

Gorluk se afastou do rio, suas patas molhadas, seu corpo pesado e o chão de terra, faziam belas pequenas pelo caminho a frente, mas que ao chegar na região com mato rasteiro, ocultou-se um pouco, mas nada dificil para um bom rastreador e havia um lado bom e outro ruim: Os kobolds possuiam bons rastreadores e as Vixens eram rastreadoras naturais, o lagarto teria sorte se suas aliadas encontrassem-no primeiro.

Gorluk ja estava ciente de que estava sendo perseguido pelos kobolds, pois sabia que eles fariam isso. Não havia como ter certeza se as vixens o estavam procurando tambem, mas o lagarto sabia que sem ajuda para esconder seus rastros, acabaria sendo achado por um ou por outro grupo, mais cedo ou mais tarde. Após tanto trabalho para encontrar as raposas, o lagarto queria unir-se a elas novamente. Durante sua fuga, ele penssa em algum jeito de deixar que elas o encontrem, mas sem que os kobolds possam faze-lo antes.

Apenas uma idéia vem a mente de Gorluk: ele continua seu caminho, a procura de um campo aberto. Sua intenção é percorrer este campo aberto, deixando seus rastros nele, e em seguida, ir a algum lugar alto (um morro próximo, alguma elevação de terra) do outro lado do campo aberto, esconder-se por ali, e ficar a vigiar o caminho que ele próprio fez. A idéia de Gorluk é que se seus perseguidores estiverem seguindo seus rastros, eles teram que sair em campo aberto, possibilitando que Gorluk os visse de longe. Assim, caso os kobolds surgissem antes da vixens, o lagarto teria algum tempo para voltar a executar sua fuga, e caso as vixens o encontrassem primeiro, melhor.

Gorluk percorreu alguns minutos procurando uma área para se esconder estrategicamente e esperar que alguem o encontrasse, não conseguiu achar nenhum lugar com elevação como desejava, e muito mais um campo aberto, nessa busca, acabou achando um acampamento de humanos, já era o segundo grupo que encontravam nesse dia, eles estavam mesmo infestando aquele lugar, não era possivel que eles estejam em tantos lugares assim. O bom senso de Gorluk o levou a se afastar alguns minutos daquele lugar.
O único campo semi aberto que achou foi uma pequena clareira, o lugar elevado poderia ser substituido por escalar uma árvore, e isso o lagarto fez, permanecendo naquele lugar por algumas horas esperando que o encontrassem.
Depois desse tempo, o sol já estava forte bem no meio do céu, e eis que viu uma das rapozas vindo pela clareira, estava farejando o ar, e deve ter sido assim que ela o encontrou, o esconderijo do lagarto de nada adiantou com ela, pois pelo cheiro ela viu a sua localização

OFF: Volte por tópico: Uma poderosa Aliança