Escamas verdes, hálito de cloro.

-Que seja assim então....vamos para floresta procurar pelo covil deste dragão e acabar com todos que atravessarem o nosso caminho! Diz Ullr.

*Ele ouve a todos*

-Muitas ideias, cada uma com uma desvantagem. Atrair a Dragoa até aqui é a melhor para gente, infelizmente a pior para esse povo, uma baforada dela poderia destruir predios, nao importandos e eles estivessem aqui eles teriam prejuizo.

*Ele brinca com os dedos um pouco pensando*

-Sabe, nunca testei minha capacidade de vôo contra dragões... Acho que se eu sobrevoar acima do alcance das bestas posso ser capaz de atrai-la para um lugar mais vazio....E se vier um de seus filhodes apenas devolvemos sua cabeça em uma bandeja de prata...ai sim ela viria.

*Ele olha os outros*

-Como eu seria o unico ela nao esperaria pela emboscada...O que acham?


*olha em volta*

- Urlock tabmém voa! Mas não quer ser isca pra dragão! A floresta é grande, nós não saber onde covil é! Descobrimos vasculhando por lá.

Ele então faz uma pausa e fala para o cidadão a frente do grupo:

- Mas primeiro meu rum!

- Taverneiro, traga o rum de Urlock.

Ele se vira para falar com a druida.

- Senhorita, não se trata apenas de mim, mas pelo que disseram suas criaturas são enormes, elas não podem ficar aqui, o povo esta assustado, pelos deuses, não duvido das suas boas intenções, mas as pessoas sofreram muito com esse ataque, não podemos forçá-las ainda mais.


Ao ouvir que o grupo pretendia atrair o monstro mais uma vez para a cidade a face do homem muda, ele ficou assustado, e todos sabiam porque, se algo desse errado todos os caçadores sabiam o que aconteceria aquela cidade. Dragões são cruéis e vingativos, todos ali sabiam disso.

- Também não seria nem um pouco prudente atrair o monstro para cá, exatamente por isso nosso rei está sendo tão generoso, queremos a dragoa morta, junto com todos os servos dela que vocês puderem levar, não queremos uma eventual retaliação ou que outro monstre ocupe o lugar da dragoa naquelas terras.

Ao ver que o ogro ainda estava sem seu rum.

- TAVERNEIRO, TRAGA o RUM DO HOMEM!

Dessa vez o ogro foi atendido, e um pequeno barril e uma caneca grande foram entregues na mesa para o ogro.

Dave se levanta.

- Quando cheguei vi que havia uma estalagem, uma bem grande, não lembro do nome, mas foi a única no caminho até aqui, vou dizer que nos hospedaremos lá pelo tempo que for necessário. Vou me recolher, minha magia é muito demorada, preciso de concentração para realizá-la. Até mais.

O nobre disse por fim aos aventureiros.

- Temos alguns poucos rangers, a maioria deles é fraco, mas um ja realizou algumas missões para a milícia, é um homem de confiança.

-Não quero que faça isso, não precisa forçá-los. Mas você nos chamou até aqui, o mínimo que poderia fazer era garantir também aos nossos animais um abrigo. - Os olhos da fauna se estreitam, ela não estava satisfeita com aquilo. - Mas, por hora, vou aceitar isso. Embora, se algo acontecer, eu saberei quem culpar. Independe disso, gostaria que você pedisse ao ranger para nos procurar, então.

Virando-se para Dave.

-Certo, provavelmente encontraremos você lá enquanto a está preparando.

- Ah! Já não era tempo!

Seu geito era rude, porém apenas por falta de educação. Ele não fazia por mal.

O ogro pega seu barril de rum numa mão e com a outra o abre, entornando-o logo em seguida. Ele bebe gole por gole, saboreando o gosto.

Olhando para o anjo.
-Para isso teríamos de ter conhecimento do local...da floresta, o que nos leva a primeira sugestão que é desbravá-la!

Splinter permaneceu quieto, criar táticas não era de seu feitio, mas a idéia de ter acesso irrestrito a muitos livros o agradou bastante, e o rato respondeu, assim que houve brecha:

- Todo conhecimento que puder nos oferecer será de bom grado, quanto a isso eu posso cuidar com prazer, já conheço os costumes de dragões verdes, porem saber um pouco mais, nunca é demais.

Gulp, gulp, gulp*

O ogro apenas bebia seu rum lentamente, com muita calma.

"De graça até cavalo manco"

pensou ele...

-Sr. Splinter, temos uma biblioteca vasta no templo de Samirah que fica na cidade, mesmo que você não louve a deusa o conhecimento não lhe será negado. O templo é uma construção azulada que está em uma praça com um chafariz. - disse apontando o lado da rua que Splinter deveria seguir.

- Posso pedir para Kaith, nosso ranger, vir procurar vocês! Ele pode dar todas as informações necessárias, ele é um bom homem, com certeza os ajudará. - dito isso chamou um guarda que estava do lado de fora da taverna e pediu que este chamasse o ranger.


Obs.: Se vocês tiverem mais alguma pergunta vocês fazem que eu respondo, mas vou pular pra Splinter chegando na biblioteca e Kaith, o ranger chegando.

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Splinter segue a estrada de tijolos até a praça com o tal chafariz e avista o templo de Samirah,

Algumas pessoas param e ficam olhando para ele, talvez elas já soubessem que ele seria um dos heróis que foram contratados para derrotar o dragão, talvez fossem apenas curiosos olhando o forasteiro.

Ao entrar no templo ele vê várias estantes, espalhadas por dois andares, e algumas poucas mesas pra quem quisesse estudar.

Havia um ancião e mais dois jovens, todos com mantos longos com cores em vários tons de azuis, eles percebem o monge e possuiam rostos serenos e receptivos.

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O grupo ainda estava na taverna com Norm quando um homem muito forte e de usando uma cota de malha élfica surge.

- Boa tarde, mandaram me chamar?

- Kaith, esses são os aventureiros que contratamos para caçar a dragoa! Eles gostariam de lhe falar.

-Ohhhh! Pois não aventureiros, o que vocês precisam de mim?

O dragão entra correndo em sua forma humana, meio ofegante, como quem está muito atrasado.


- Desculpem! Me atrasei demais com essa saida do caminho. Então qual é a situação que temos aqui? O que aconteceu?

Ele se senta enquanto explicam a situação da cidade, o ataque, e todo o ocorrido.


- Vou aproveitar enquanto estou o pique e vou até a biblioteca encontrar Splinter, preciso saber um pouco mais sobre algumas coisas. Até logo.

Sai novamente para ir a biblioteca.

*vendo que todos permaneciam na escuta, Kyosuke começava*

-Queremos atrair a Dragoa para uma emboscada.. ou pelo menos seus filhotes... Mas para isso precisamos conhecer o local, teriamos que leva-la para um lugar onde seria dificil dela alçar vôo e ao mesmo tempo tenha espaço para que nos pudessemos cerca-la...


*ele para tentando imaginar um local achando muito dificil*

-Eu a atrairia voando...E quando ela entrasse no local, atacariamos de surpresa...


*Ele ficava imaginando uma gruta, ou uma parte fechada da floresta, quem sabe um desfiladeiro em algum local ali perto, se a geografia nao ajudasse, teriam que utilizar de seu vigor e batalhar com afinco.

Urlock coloca o pequeno barril na mesa após dar a última golada. Então limpa sua barba, mal feita, com a palma da mão. Quando ouve a última declaração do amigo de asas, ele diz:

- Como vai fazer ele te seguir? Esse bixo é antigo e sábio! Não cai fácil em siladas!

Splinter caminhava pela cidade, percebia os olhares que todos os desferiam, e logo lembrou de seu passado, mas dessa vez não eram olhares de medo ou repúdio, pareciam saber que eles estava ali para ajudar e nem se importavam com seu aspecto de rato, o monge sorri levemente.
Ao chegar na biblioteca o rato se fascina com aquela extensa quantidade de prateleiras e livros, a divindade do conhecimento realmente foi generosa com aquela cidade, o instinto do rato logo o atiçou para pesquisar mais sobre magia, mas o monge resistiu, tinha uma missão a cumprir, e o conhecimento mágico poderia vir depois de sua conclusão.
Splinter se aproxima do ancião e seus pupilos e diz serenamente:

- Bom dia senhores, Me chamo Splinter, faço parte dos contratados para destruir o dragão que assolou vossa cidade. Vim aqui em busca de conhecimentos relevantes, sobre a tal floresta que ele faz de covil, suas crias e os próprios costumes do dragão, será que os senhores poderiam indicar alguns livros em que eu poderia ler sobre estas informações?

Ullr Olha para o deva.
-Eu devo concordar com o Ogro, esse dragão não caíria nessa, ele é inteligente...deve haver outra maneira.

Drath correu até a biblioteca, entrou e logo avistou splinter.

- Hail Splinter! Cheguei! Atrasado mas estou aqui... Afinal, veio atrás de algum histórico do dragão também? Estive pensando em algumas coisas pelo que me falaram... Mas quero saber mais da história da cidade, da floresta, e da dragoa antes de estipular qualquer coisa.

Enquanto isso pensa sobre a possibilidade de a dragoa estar meramente querendo expandir seu território e a cidade ser meramente um empecilho no meio do caminho dela, ou então ela só ter vindo por achar divertido o pânico causado pela sua presença e destruição... O que não parecia tão improvável já que Drath sempre vê um lado sádico prevalecendo atrás de cada um desses seres cromáticos...

Kaith para e pensa um pouco.

- Não acredito que a dragoa vá cair em algo assim, mas se quiserem tentar só seria possível dentro da floresta que ela habita. Algumas áreas são densas e as copas das árvores não deixariam o monstro voar com perfeição. Mas vocês viram o que ela fez com o castelo, seria questão de instantes até ela arrebentar as árvores e fugir. E cavernas...bem, vocês teriam que encontrar uma lá naquela floresta também. Mas senhores, ela é inteligente e poderosa! Ela já deve estar esperando que um grupo de heróis sejam enviados até ela, afinal nossa cidade é grande e próspera, não tinhamos ninguém que pudesse nos proteger, mas temos como contratar os melhores para nos trazer justiça.

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- Oh, vocês são os heróis! Kyle, pegue os tomos para eles pof favor! - disse o ancião.

Os dois jovens saíram, um foi para fora do templo, o outro fuçou nas estantes e quando retornou tinha quatro tomos em mãos, entregando-os aos dois aventureiros.

* A floresta sem fim e a floresta negra
* Berço de Kalamar
* Contos de Kary
* Escamas verdes

-Bom é o que eu disse, ela esta preparada para um grupo de herois, não para UM atrevido solitario

*ele sorri*

-Bom mas a decisão cabe ao grupo...Alguma ideia melhor?

*Olha pros outros*

Drath já pegando os livros "Floresta sem fim e floresta negra" e "Escamas verdes" fala pra Splinter.

- Vou lendo estes, e podemos fazer o seguinte: Ou depois trocamos e lemos todos, ou então podemos ler 2 cada um e discutimos as informações...

Sabia que o companheiro era bom para não deixar passar nada em branco do que pudesse ser importante do livro... Mas ainda tinha a vontade de ter o conhecimento extra que cada um dos livros pudesse trazer.

Splinter ouviu o comprimento de um de seus companheiros, e se virou para ele, o focinho do rato mecheu um pouco, sempre tinha o costume de confirmar o aroma das pessoas quando elas chegavam assim derrepente, após um tempo para isso, ele faz uma reverencia, e responde serenamente:

- Duas cabeças pensam melhor do que uma. Vamos tratar de conhecer melhor o ambiente que nos cerca antes de um plano ser estipulado

Splinter fez uma reverencia ao senhor que forneceu o livro e responde voltado para o seu companheiro:

- Lerei tambem estes dois tomos que pegaste, e aconselho que leia os meus tambem. A informação completa não pode ser substituida por nenhum resumo verbal

Splinter então, senta-se num canto tranquilo, puxando suas lentes de leitura e lendo com muita atenção aqueles tomos