Randur apresenta: D&D 3.5 - O Imparável!

O mundo se chama Reinalda e existe desde tempos esquecidos até mesmo pelos elfos. Muito se passou nessas terras, fato esse que apenas uns poucos historiadores conhecem. A reis foi proclamado o controle sobre essas terras antes caóticas. Os poucos que ousaram explorar o que existia além das águas do mar durante a história nunca retornaram para dizer o que encontraram, e o mundo conhecido consiste de um único continente com o mesmo nome do planeta. Quatro reinos civilizados existem no continente, embora haja terras fora de sua jurisdição que poucos corajosos e loucos ousam pisar. E eis que durante uma manhã ensolarada a cidade de Rosanasce brilha com a torre da catedral bem visível ao longe, e a tranqüilidade dentro de seus muros é normal. Mas do lado de fora certos acontecimentos se dão de maneira repentina naquela manhã.

-Liah: Após uma curta porém turbulenta viagem pelo espaço-tempo, a jovem Liah surge em uma caverna escura e pequena, cuja entrada pode ser vista pela luz do sol que entra. O portal distorcido do qual a garota saiu se fecha quase que instantaneamente, e não parece haver maneira mundana de abrí-lo novamente.

Ao sair Liah se depara com uma imensidão verde...uma colina, segundo seus conhecimentos, embora não soubesse mais nada detalhado sobre esse tipo de terreno.

Uma caravana passa ao longe em uma grande estrada de pedra, e observando-a, Liah nota uma cidade no horizonte, envolvida por muralhas e estas, por sua vez, envolvidas por bosques a perder de vista. ventava forte e as folhas da campina se agitavam como se tentassem se desenrraizar da terra. Os cabelos de Liah esvoaçavam...e tudo isso era novo para ela...sentir algo que só havia aprendido em forma de escrita e fala. Tudo ali era novo para a garota que nunca havia experimentado a natureza antes.

***

-Jhon Yakamura: A cavalgada de Jhon Yakamura em busca do conhecimento e sabedoria o levou para o oriente médio...o deserto, onde ficava compreendida a nação de Murkaia. Enquanto nos reinos com climas mais amenos, Jhon sempre conseguiu abrigo de pessoas caridosas e templos hospitaleiros, e foi ganhando sua estadia com serviços aos que precisavam de sua ajuda. Mas no deserto era mais difícil encontrar pessoas no meio do caminho e suas provisões teriam acabado, não fossem as províncias pelas quais passava ocasionalmente para se reabastecer. Desde o "acontecido", ele entendia melhor as coisas da vida, seu funcionamento, e superava qualquer problema com facilidade. Parecia uma memória distante em sua mente as palavras que ele ouviu naquele dia...um sonho antigo que nunca mais se repetiu. Mas ele podia sentir que algo havia mudado.

Então ele seguiu da capital de Murkaia para a capital de Florencia, reino do ocidente, junto com uma caravana de mercadores, esperando aprender tudo o que suas viagens lhe ensinassem...

-Lá está...a cidade de Rosanasce, a capital!

-Finalmente uma cama decente!

-Ainda bem...a água dos camelos já estava no fim.

-A dos camelos? E a nossa?

-A nossa acabou há duas horas atrás.

-O quê?! Se ainda estivéssemos no deserto, morreríamos de sede!

-Bom, se alguém não tivesse derrubado um dos barris...

-Ei, eu já disse que foi um camelo!

-Ha ha ha ha ha!

***

-Liira Windstorm: Liira caminhou e cambaleou por horas, se afastando das margens da floresta de onde fugiu. Aparentemente a perseguição havia cessado, ao menos por enquanto. Suas roupas já estavam sujas de terra e a garota estava suada de tanto se mover, até que parou aos poucos e caiu sentada em uma colina bem verde. Passou um tempo admirando a paisagem: A capital de Florencia, Rosanasce, os enormes bosques em volta da cidade e a estrada de pedra que dava acesso a ela. O amuleto que ela carregava a fazia lembrar das suas perseguidoras e da nisteriosa amiga de sua causa. Após um tempo, quando as pernas de Liira já podiam andar outra vez, uma caravana passava pela estrada em direção à cidade. Liira estava com fome e sede, e não conseguiu carregar muita coisa na fuga.

Aquela sensação era bem o que leu descrita em um livro: primeiro sentia seu corpo ficando dormente dos pés até a cabeça, logo após uma perda de consciencia para retoma-la aparentemente pouco tempo depois, então este era um dos os portais dimensionais que os cientistas criaram tecnologicamente.
Seus olhos estavam acostumados com a escuridão, isso fazia parte do seu treinamento, porem o que nunca tinha passado durante estes 18 anos de vida era em um lugar natural como aquele, uma caverna, certas vezes perguntava-se se isto era real, mas estava bem ali a sua volta, e algo mais impressionante mais a frente, a luz do sol! Intimamente alimentava certa ansiosidade para descobrir sobre tudo aquilo, mas não se rendia a isso, nem mesmo demonstrou animação, o que fez foi caminhar para fora da caverna. Dando de cara com um ambiente dos sonhos, ela olhou em volta boquiaberta, enquanto se indagava:

" - Isto é real?"

Logo após quis saber como era o tal Sol e olhou diretamente para ele, não conseguindo manter o foco, nunca imaginou que ele fosse tão brilhante assim... Ela aperta os olhos e os esfrega com o antebraço, aprendendo sua primeira lição prática, e ao olhar para o horizonte percebe uma caranava seguindo por uma estrada de pedra, essa era a sua primeira chance. Ela rapidamente esconde suas duas pistolas dentro das botas

PRESTIDIGITAÇÃO +6

Falk efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

5

Afinal, o aquilo poderia atrair curiosidade daquelas pessoas, e ela caminha na direção da caravana, sentindo sua pele arrepiar pelo vento frio

O jovem samurai olha para a cidade ao longe imaginando o que encontraria lá. Ele está exausto de sua longa viagem e, como todos ali, busca um breve descanço e boa comida e bebida.

Uma jornada dessas glorifica e dignifica o homem, mas ao mesmo tempo o torna humilde frente a grande superioridade da natureza. John aprende cada vez mais da vida a cada dia, a cada passo, mas ainda há muita desordem em seu ser e espírito.

Ao chegar próximo à cidade ele pergunta aos seus companheiro de viagem:

- Vocês saberia me informar de um templo onde eu possa ser acolhido ou uma boa hospedagem?

A menina caminhava por horas. Suas pernas não respondiam e sua mente não ajudava também. Quando suas pernas falham, Liira vai ao chão rolando. Sem ao menos perceber se estava machucada ou não, a menina já caia em choro.

- Eu não aguento maaaaaaaaaaais... Não aguento mais coreeeeeeeeeeeeeerrr.

Mas seu choro e interrompido pela visão que Lirra acabara tendo.

“Uma cidade?”

“Partindo de um pólo ao outro”, Liira se levantava tirando uma energia que ele mesmo não sabia que tinha.

- Êêêêêê...

A menina soltava um grito de alegria seguido de alguns pulos. Mas o destino sorria para ela mais do que ela esperava, uma caravana aparecia ao longe.

- Oooooh

Gritava ela tentando chamar atenção.

Hassim, o líder da caravana, respondeu à indagação de John:

-Ora, John...não dormiu o bastante noite passada? Está um belo dia hoje! Só vamos dormir novamente depois de fazer negócios na cidade e passear pelas ruas...mas você já nos ajudou muito garantindo nossa segurança até aqui, e de graça! Eu sou grato por isso, amigo.

-Ei...vejam aquelas duas vindo ali.

Após subirem colinas diferentes, as garotas vêem uma a outra e percebem que os homens da caravana as observam. O vagão puxado por dois camelos estava cheio de barris, embora elas não soubessem que vários já estavam vazios como John já sabia.

Eles esperam elas se aproximarem. Eram quatro homens, três dentro do vagão (vestidos com túnicas leves e chapéus feitos de tecido caindo sobre os ombros) e um deles aparentava ser um elfo montado em um cavalo e vestindo uma armadura nada familiar. Para as duas garotas era estranho ver um elfo de perto, devido à sua falta de convívio com a raça. Aquele que parecia o líder da expedição desce do vagão para cumprimentar as duas.

-Bom dia! As moças desejam algo?

Liira chegou um pouco depois por causa das pernas cansadas, mas a tempo de ouvir a pergunta. Para a surpresa de Liah, ela conseguiu compreender e responder no idioma falado pelos homens como se fosse familiar, embora ela não se lembrasse de tê-lo aprendido.

Liah notou a aproximação de outra mulher, e isso não demorou muito, já que ela sempre tinha olhos na nuca, estava em dúvida do que fazer, e talvez tenha deixado se levar pelo calor do momento, deveria ter seguido a caravana em segredo, não sabia com quem estava lidando, até aquele sol era novidade para ela, imagine os seres ao seu alcanse...
Ela já tentava relacionar este plano de existência a uma linguagem que conhecesse, mas nem precisou fazer esta análize, o aparente líder desceu daquela carruagem extremamente rústica e comprimentou-a, no primeiro momento ela não respondeu, pois sua atenção foi chamada por um homem com orelhas pontudas, não fazia idéia do que seria aquilo, talvez uma mutação, assim como havia em seu plano de origem, mas ali não havia elementos tóxicos no ar, pelo contrário, o ar era limpo até demais.
Desviando o olhar do elfo, Liah encarara o homem que a comprimentou e diz secamente:

- Venho de terras distantes em busca de conhecimento, poderia receber um direcionamento de um lugar que seria mais adequado para isto?

John observa as duas mulheres atentamente estranhando o fato de estarem sozinhas, aparentemente, ali naquele deserto. Como Hassin já havia se apresentado e a pergunta da moça fora feita a ele, John apenas espera em silêncio observando tudo com olhar sereno e pensando consigo mesmo.

"Eta, sol quente! Minha armadura tá pelando!"

A menina que se aproximava por último, tinha uma aparência juvenil com cabelos ruivos e olhos verdes, mas sua fisionomia era o que menos chamava atenção. Suas vestimentas eram espalhafatosas e ela carregava alguma espécie de vassoura.



Liira não conseguia desviar o olhar ao se deparar com aquele ser de orelhas e vestimentas incomuns. Por um tempo, ele acaba ignorando a pergunta do homem, mas algo a faz lembrar. Sua barriga roncava de fome e sua boca já não produzia mais saliva.

- Hã? Desejo terras distantes?

Liira parava e olhava para o dono da caravana e para a outra menina que estava ali. Percebendo que ela não tinha ouvido o que os dois falaram, Lirra apenas abre um sorriso sem graça.

- Eu sou Liira.

John tem os cabelos longos, lisos e escuros, olhos verdes, corpo esbelto, rosto fino e longo, não possui barba ou pelos pelo corpo e também tem aproximadamente 1,5 m de altura. [ele parece um elfo mas não se vê suas orelhas por estarem dentro do capacete ^^ em outras palavras, é um japonês. tem CHA 12 e 20 anos (acho importante dizer isso tbm)]

___________________________________________________________________________________________________

Vendo o estado das moças John se preoculpa

- Prazer, eu sou John Yakamura. Vocês parecem cançadas, estamos indo para aquela cidade. - Ele aponta em direção à cidade. - Como podem ver, está bem perto, se quizerem podem vir conosco que é mais seguro e menos cançativo.

Minha personagem tem cerca de 1,60m, é esguia e magra e quase não tem muito seios, aparenta ter entre 18 e 20 anos, tem cabelos ruivos e lisos, repartidos no meio e atingindo a altura do queixo, possui olhos verdes sérios e vazios, ela é caucasiana e veste trajes justos de couro na cor preta, em sua cintura ela carrega uma bolsa pequena presa a um cinto e nada mais parecia carregar consigo (Carisma 10)
__________________________________________________________________________________________________

Liah encarou aquele homem nanico que se escondia por uma armadura rudimentar, não mudou nem um pouco sua expressão facial, apenas pensou intrigada:

" - Pareço cansada? O que ele quis dizer?"

Depois ela desvia seu olhar para aquela jovem com uma vassoura em mãos, a qual ela olhou profundamente intrigada e não fez questão de esconder isso, ela ficou olhando alternadamente para a vassoura e a face de Liira, sem nada dizer... Mas ela logo controla sua curiosidade, e faz um gesto de afirmativo para o nanico.

-Isso mesmo, já estamos relativamente perto da entrada. Vamos continuar então...são bem-vindas a virem conosco até lá. Não querem subir aqui em cima?

E então os homens nas rédeas põem os camelos para andar.

A estrada é feita de pedras encaixadas uma na outra e sua superfície é relativamente retilínea. Ela fica sobre o chão de terra com punhados de grama, e à medida que vai se olhando a quantidade de grama vai aumentando até formar campinas afastadas do caminho.

*Rolem observar pra ver as armas de Liah, mas lembrem-se que não é um teste consciente, então será um pouco mais difícil de ver.

Randur efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

15

Randur efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

19

Randur efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

19

John dá o comando com os joelhos para que seu cavalo ande, e acompanha a caravana ao lado direito, a cerca de 1,5 m de distância dela. Ele olha para o caminho a sua frente com expressão serena.

Liira apesar de estar ali, ela aparentemente estava com a cabeça longe. Talvez fosse o cansaço, mas quem saberia!?

"O que eu faço?"

Ao perceber que a menina olhava para ela, Liira apenas abre um sorriso amigável (Carisma 12).
Mas neste tempo, a mulher a sua frente se vira e confirma sua ida com a caravana. Aproveitando a confirmação da outra mulher da caravana,Liira segue junto a ela.

-=-=-
Observar +7

bitenco efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

18

-=-=-

- Ooooouu... Que lugar lindo!

Liira passava por cima de Liah esfregando seus peitos ingenuamente na cara da menina. Ao contrário do que parecia, ela apenas queria ver a cidade de mais perto.

Liah recusa secamente o convite para entrar na carruagem:

- Não, obrigada.

Ainda não podia confiar naquele povo, não sem muita observação, mas de algum modo deveria conquistar a confiança deles, unir-se a um bando poderia contribuir e muito para sua segurança em um plano do qual não havia certeza de qual era
Observava bem aquelas pessoas, principalmente o orelhudo, do qual não conseguia desviar a atenção, mas de pessoa em pessoa, ela ia observando seus trejeitos, expressões e tom de voz, tentando descobrir pelo menos uma pista chave da personalidade de cada um ali presente, só assim saberia o curso das ações que iria tomar para ganhar a confiança deles

SENTIR MOTIVAÇÃO +5

Falk efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

6

Enquanto observava as pessoas, derrepente a outra menina investe contra Liah e esfrega os seus seios em sua face, a primeiro momento ela fica estática, apenas dirigindo seu olhar para a expressão da garota, o que seria aquilo? Um cortejo? Um flerte? Mas parecia que ela era uma fêmea, seria um costume desse plano o homossexualismo? Precisava saber mais, mas de forma discreta, então Liah abre o sorriso mais falso do mundo, mas que havia treinado para não parecer e diz tentando ser simpática:

- Parece-me que aprecias paisagens senhorita Liira, se positivo compartilhamos do mesmo gosto.

BLEFAR +4

Falk efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

17

O impulso de Liah era querer afastar aquela mulher, depois de tanto tempo aprendendo a ser solitária sentia-se acuada com tanta proximidade assim, mas ela não afastou, apenas tentou se equilibrar para manter-se de pé

observar: +2

Camilo efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

2

*Falk, role observar para eu dizer o que você viu. Bitenco, role sentir motivação contra o blefar do Falk.

-Como queira, senhorita.

-Esse lugar é lindo mesmo...mas a situação dos mais humildes nesse reino não é das melhores. Impostos altos, eu ouvi dizer. Prefiro viver bem alimentado no deserto do que viver acuado aqui.

Liira percebe os estranhos dispositivos de metal que Liah carrega.

OBSERVAR +5

Falk efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

13

Liah percebe que Liira e os dois homens nas rédeas viram suas armas ocultas, e percebe também que John e Hassim não haviam notado nada. Os homens nada comentam sobre as armas de Liah, mas de vez em quando dirigem olhares rápidos a ela.

Por apenas alguns momentos Liira ficava perto de Liah. Assim que esta pronunciava algumas palavras, Liira se afastava subindo na carroça.

- Sim... Vivi tempos olhando a mesma coisa. - Falava a menina enquanto balançavas as pernas na caravana.

-=-=-
OFF: Senitr Motivação +1

bitenco efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

1

-=-=-

Ao ver a menina se afastando e se dirigindo ao lado da carroça, Liira via alguns objetos estranhos e de certa beleza.

- O que é isso? - Perguntava a hiperativa menina, já indo na direção dos objetos.

Liira ficou encantadíssima com Liah ao saber que elas partilhavam do mesmo interesse. Mas isso não a impediu de admirar as armas de Liah como se fossem ouro.

No momento da pergunta de Liira sobre as armas, a caravana se aproximava dos enormes portões da cidade de Rosanasce. Foi então que se ouviu o clangor de metal contra metal, e gritos de esforço e dor vindos de trás de uma colina afastada da estrada! Não era possível ver dali do que se tratava, pois a colina era alta e íngreme, e a agitação vinha de além de seu topo.

-O que é isso?!-Disse Hassim

Os homens responderam:

-Parece uma luta!

-O que faremos?

O jeito inquieto daquela jovem irritava profundamente a pistoleira, nunca havia convivido com nínguem assim, todos eram frios, secos e controlados... Assim que ela se afasta para subir na carruagem, ela suspirou em alívio, aquelas atitudes eram completamente complexas para Liah, e sabia que não conseguiria entender isso assim derrepente. A jovem voltou sua atenção para o caminho a frente, observando aqueles rústicos portões da cidade, mas quando pensou que se livrou da garota, eis que ela ouve uma pergunta indesejada, ela não era tola e percebeu suas pistolas, não sabia exatamente se existia coisas deste tipo naquele plano, mas resolveu não inventar nada de muito fantasioso:

- São armas de disparo de minha terra, não toque nelas, pode ser perigoso

Liah estava com elas escondidas em suas botas, devia ter deixado uma ponta delas de fora para que aquela mulher e os homens das rédeas houvessem notado-as, mas aquilo não deveria ser muito preocupante, já que nada disseram, exceto aquela jovem que parecia ser muito curiosa, sentia segura de que ela não iria tentar toca-las, afinal teria que bandar suas pernas em movimento para conseguir pega-las.
Para distrair a atenção de todos de suas armas, Liah deu uma importância a mais àqueles sons de batalhas:

- Sons de batalha próximos a uma cidade? Isto é alarmante. Talvez ao atravessarmos os portões nos depararemos com apuros.

-Mas eles não vêm da direção dos portões da cidade...estã vindo de cima daquela colina.

Hassim aponta para uma colina à esquerda da estrada.

-Alguém pode precisar de ajuda ali, mas eu não sou um guerreiro! É melhor irmos alertar os guardas nos portões!

Ele solta um dos camelos do vagão e começa a selá-lo.

Liah já havia conseguido o que queria, desviar a atenção de suas armas para aquele embate, ela não tinha interesse de tomar partido de nenhum confronto que não contribuisse para a sua missão, ela então se aproxima do homem que selava o camelo e diz fixando seu olhar para a colina:

- Diga-me, acredita que haveria magia envolvida neste confronto?

- Eu irei verificar, alguém pode estar correndo perigo.

John dá o comando para seu cavalo correr na direção da colina enquanto saca sua lança.

Liira estava cansada e preocupada. Ela não sabia se alguém continuava a segui-la ou se ainda, sua amiga estava em boas mãos. Mas sua cabeça ingênua e despreocupada, levava a menina seguir sem pensar.

“Armas de disparo?”

- Mas deste tamanho, não deve caber uma flecha ou um virote. O que você usa como munição (não se esta seria a palavra certa, mas...)?

Com as mãos para trás e se inclinando para se aproximar das pernas de Liah, a menina tentava observar o que se escondia ali. Mas com aquela velocidade que Liah seguia, Liira só conseguia ficar na curiosidade. Porém antes que a menina pudesse tocar naqueles objetos estranhos, um som toma sua atenção.

“Uma luta?”

- Vamos!

Liira segurava na mão da menina ao seu lado e corria na direção do barulho. Talvez, alguém naquele local precisasse de ajuda.