Mesmerus

Anos tortuosos se passaram na reclusão daquele novo mundo de Mesmerus, sem contato com nenhum outro ser inteligente, a não ser a sua tutora, mas mesmo assim não era algo de muito animador, já que nem ao menos podia se ver o seu rosto, que era sempre escondido por uma máscara... O elfo das trevas muitas vezes, em meio a surtos de desejo, já tentou convence-la a retirar aquela máscara, porem ela era firme como um rocha, não cedia a nenhum pedido do elfo, nada mesmo. Ela fazia questão de demonstrar que estava no comando, e nada aconteceria se ela não quisesse, deixava claro que ela era única chance de Mesmerus de dominar aquele espirito arcano tão conturbado que ele possuia, nenhuma outra pessoa conhecia treinamentos tão direcionados como os dela
Mesmerus havia deixado a escura província das trevas para conhecer o mundo em que vivia, afinal sua turora não queria ele tivesse uma visão limitada do mundo, enfrentou riscos absurdos, como licantropos ferozes e dinossauros famintos, porem aquela mulher resolvia tudo com a sua magia, seja fazendo todos fugir de medo ou fazendo-os explodir com uma bola de fogo, ela se empenhava para que Mesmerus não tivesse um único contato sequer com outros seres inteligentes.
Mas estas épocas passaram, ficaram na memória de anos de aventura, os 3 ultimos anos passou em uma região extremamente árida, alias era o que mais se via ultimamente, desde que a grande crise, em que a natureza estava sendo esmagada pelos poluentes que os humanos jogavam no ar. Estes últimos anos, a dupla passou a oeste das ruínas de Habbar (baseado no povo árabe), Uma antiga cidade de humanos, a cidade hoje em dia não passa de ruínas, pois não pode suportar a grande crise, os poucos que restaram na cidade foram abatidos por estranhas forças malignas que passaram a perambular por lá, sua tutora não dizia do que se tratava aquilo, dizia apenas que era um assunto que ele deveria descobrir por si próprio, e que não tinha a ver com seu treinamento, porem isto é visto como uma lenda para todos hoje em dia. Hoje a etnia é formada por caravanas de nômades que vagam pelo globo fazendo comércio. Seu idioma é o Habbab, e sua moeda hoje em dia, o Laramur, não vale mais nada. Porem mesmo estas caravanas circulando por aí, Mesmerus não teve contato com nenhuma, sua mestra se evadia disse o tempo todo.
Sua vida naquele lugar era de pleno treinamento, não havia espaço para diversão, até mesmo o violão que Mesmerus tinha foi deixado para trás por ordens de sua Mestra, o que ele fazia era estudar nos livros grossos que ela orientava, e praticar o controle de suas energias arcanas, que eram bem conturbadas, assim como suas emoções, e as vezes usava uma magia sem nem mesmo querer conscientemente, principalmente enquanto dormia, mas estes foram tempos passados.
O dia amanheceu, Mesmerus estava em seu saco de dormir dentro de uma gruta naquela desertidão árida, a luz ainda o incomodava, mas já estava bem mais acostumado àquele sofrimento. Como sempre foi acordado com chutes de leve nas costelas, ao abrir os olhos viu a imagem de sua tutora, escondida por aquela máscara de ferro branca com detalhes vermelhos, ela estava com as mãos na cintura e disse, com aquela voz linda e autoritária, porem abafada por aquela máscara:

- Levante-se, componha-se e me encontre lá fora preparado para viagem

Após isso ela vira de costas, andando suavemente e sai da gruta

Nesmerus se arruma e sai daquela gruta, no caminho viu um grande escorpião passando, cerca de 25 cms, sorte a dele ter um saco de dormir, senão já teria que enfrentar mais problemas como o veneno daquelas pragas.
Ao sair da gruta os olhos de Nesmerus são ofuscados pelo Sol, que já devia ter nascido a algumas horas, já se acostumava com aquele momento todos os dias... Segundos de cegueira, para sua visão voltar aos poucos, sua vista foi desofuscando e ele viu a imagem de sua mestra de costas para ele, contra o Sol. Assim que o feiticeiro se aproxima ela se vira de frente, e fica observando-o por alguns instantes, era uma incognita saber o que ela estava pensando, mas o elfo já tinha se acostumado com esta incerteza, momentos depois ela diz secamente:

- Você já pode controlar sua energia arcana, o treinamento acaba aqui... Agora você tem duas opções: se aventurar sozinho por esta região em busca do que lhe convem, ou partir para uma próxima etapa de evolução... Você que escolhe. E tambem vou te responder 3 perguntas, se assim desejar.

O que era perturbador no fato de sua mestra usar uma máscara, era que nem seus olhos ele podia ver, era exatamente aquilo, esconder todas as possibilidades de detectar emoções, assim que Mesmerus se prostra perante a mascarada ela diz secamente:

- Hmm, como eu pensei

Ela cruza os braços atrás das costas e começa a andar em volta do elfo, sem nada dizer, parecia estar avaliando-o, após dar uma volta completa ela para na frente do feiticeiro novamente e diz:

- E qual é o seu grau de ódio para com as outras raças?

Ela fica quieta ao ouvir a resposta de Mesmerus, quieta por muito tempo, ela tinha o costume de fazer isso, como não via sua face nem desconfiava o que se estaria passando na cabeça dela, parecia até que ela desligava da realidade, mas ela finalmente voltou a falar:

- Vamos ver a sua reação então quando eu retirar esta máscara

Ela levou vagarosamente a mão à presilha que prendia sua máscara na face, depois de tantos anos o coração de Nesmerus voltou a disparar novamente, não esperava que ela fosse retirar aquela máscara assim de forma tão repentina, ela soltou a trava, a retirou a presilha vagorosamente de sua cabeça, sem retirar a máscara da face, então ela retirou-a, e suas orelhas de elfa sumiram como se fosse ilusão! Ou como se tivesse sido escondidas por ilusão... Sua face nada tinha a ver com o de uma elfa, e sim com o de uma humana oriental:



Porem o seu olhar... Era bem como o elfo esperava, sem brilho, sem vida, frios... Porem tinha um estranho semblante de prazer na face, talvez por achar divertido ter enganado Nesmerus todos estes anos, ou talvez por sempre ter tido vontade de retirar esta máscara, mas seus sentimentos continuavam indecifráveis, mesmo com a queda de sua máscara.
Só depois desse baque inicial, é que o feiticeiro percebe que ela tinha uma espada as costas, que antes não estava lá, alias ela nunca possuiu o perfil guerreiro, sempre resolveu tudo com magia... Era bizarro demais, seria aquilo uma ilusão? Um teste?
Ela fica encarando Nesmerus e diz com aquela bela voz, dessa vez ainda mais bela, por não estar abafada pela máscara, se era uma ilusão, tambem estava enganando os sentidos da audição, nada impossível para ela:

- E então Nesmerus... Como se sente agora? A pessoa que te ensinou a controlar o seu dom é de uma raça "inferior"

OFF: Se quiser pode rolar um teste de Identificar magia pra saber se é ilusão ou não. Apenas aperte o botão acima que tem o desenho de um D6, e escolha o D20, o código já entrará no final do post, escreva em OFF qual o seu bonus

sem entender o motivo pelo qual seu coraçao bate com tamanha força,ele coloca a mao no coraçao e se depara pela primeira vez com um misto de desespero e entusiasmo,confuso ele n repara quanto tempo passou um minuto 10 minuto ele não percebe,ele não entende aquele rosto aquela beleza,tudo nela o confunde,ele pensa se depois de tanto tempo ela realmente o esta testando sera magia que a faz parecer com uma elfa ou e magia que a faz parecer com uma raça diferente da q ela ralmente e,a confuzao e tamanha o susto e o n entendimento q ele começa a gargalhar estericamente uma gargalhada vinda da alma ,uma coisa que ele nao entende a pergunta dela soa em seus timpanos ele tenta voltar mas não consegue parar,ele cai de joelhos sem forças...fora enganado por quem ele confiava,mas tauvez tenha sido melhor assim,ele pode ter se equivocado sera q a raça elfica n e assim tão poderosa sera q a outras raças que podem ser tão ou mais poderosos que os elfos,sera que todos podem ter tanto poder quanto outros,se for assim ele n podera jamais ser mais poderoso tera sempre que treinar e se controlar para ter maior poder...ele pensa nisto em fraçao de segundos,não emporta quanto ela tenha traido seus sentimentos,se ela n e elfa não emporta ela e a mestre dele e mesmo assim a pessoua q o acolheu quando todos o ridicularizavam e desdenhavam,ela n teve pre-conceito dele,ela merecetodo o respeito dele,rompendo o silencio ele se levanta se recompoe olha nos olhos da sua mestra e fala:

me perdoe mestra este tipo de comportamento não ira acontecer novamente,eu estava errado,mesmo sendo de uma raça diferente,foi voce quem me treinou e mostrou a vastidao de meus poderes,eu devo tudo a ti,não me emporto com tua aparencia ou raça,a ordem dos fatos não altera o fato final,e a ti que devo tudo que sei,minhas açoes se basearao no que tu me enciou...tenho o dezejo de saber mais se tens mais alguma coisa a me encinar te seguirei caso n tenha viajarei o mundo a proucura de mais conhecimento


ele fala tudo de uma vez sem querer saber o que se passa na mente dela,ele fala com um olhar fixo no nada e com um misto de sorriso e desespero no rosto,fala muito baixo mas a uma altura em que ela entenda com claresa,mesmo com este comportamento sua voz e bela e nitida sendo impossivel n ão entender o q ele fala,como se tivesse falando mais sozinho que com ela a todo momento ele pensa no tempo em que ela passou encinando ele.
por um momento ele para e se da conta da forma que ela estava e da forma q ela ficou quando ele tirou a mascara,uma duvida surge e ele se questiona sobre istoolhando a melhor e com mais atençao




([color=green]identificar magia

demiroph efetuou 1 lançamento(s) de dados D20 :

9

)+(+08) Identificar Magia = +4(Graduação) +4(Inteligência)[/green]

Aquela humana o fitou o tempo todo, sem demonstrar nenhum sentimento aparente, parecia que ela não era viva, parecia que estava na frente de uma máquina que apenas estudava suas atitudes, e talvez ela estivesse treinando para tambem não ter estes sentimentos, nem mesmo demonstrou um pingo de espanto ao ver o disturbio de risos que o elfo teve ao ver a sua "verdadeira" raça, ela apenas abaixou seus olhos, para acompanhar os do elfo que agora estavam em um nível mais baixo.
Ela ouviu todas as palavras de Nesmerus com profunda atenção, e ao término delas, ela ficou quieta novamente, mas dessa vez por menos tempo, para concluir com a voz ríspida:

- Pois esta foi a última lição que acaba de aprender, não deves substimar nenhuma criatura ao seu redor, esse foi o motivo da derrota de muitos indivíduos ao longo da história

Ela faz uma pausa, mas dessa vez não foi longa, ela logo continuou:

- Eu não te treinei por bondade ou consideração, te treinei porque é conveniente a um propósito maior e não devo te ensinar nada a mais, além disso já seria inconveniente, preciso utiliza-lo em uma missão maior, se tens intento de por os seus dons a este serviço me diga agora, e me poupe de mata-lo por conhecer informações sigilosas sem ter a intenção de ajudar

A primeira vista, a aparencia de sua mestra não era uma ilusão, parecia que aquela máscara era algum tipo de objeto mágico que criava disfarces

Aquela mulher da qual nem sabia o nome faz um gesto de positivo com a cabeça com a decisão de Nesmerus, mas antes de fazer isso ela encarou-o profundamente, como o de costume. Ela saca a katana as suas costas bem vagarosamente, enquanto encarava Nesmerus, de um jeito que não se sabia o que ela iria fazer. Mas ela logo se vira a norte com aquela katana na mão direita de desenha um círculo com sua ponta ao ar em sua frente, conforme ela ia desenhando, parecia que uma linha de luz azul era como se fosse tinta saindo da ponta da lamina, e quando ela termina aquela forma oval de sua altura, ela explode em uma luz ofuscante que cega Nesmerus, mesmo tendo tampado os olhos instintivamente, ao recuperar a visão ao longo dos segundos e ao olhar para frente, viu a sua tutora ao lado de um portal azul, ela encarava-o friamente e disse após ter avaliado a reação do elfo:

- Este portal o levará para Hobefrai...

OFF: Uma sitação sobre os Hobens antes de continuar

Citação :

Hobens: Criação da deusa Arcana, eles vivem em um dos planos paralelos a Root, em Hobefrai, que é um lugar incrivel, repleto de magnificas construções e obras de arte espalhadas por todo o lugar, em Hobefrai tudo é belo, poucas pessoas tem permissão de pisar em Hobefrai. Hobens são nobres e régios, eles aparentam humanos altos e imponentes, a personalidade deles é arrogante e soberba. Eles tem muito interesses em todas as ciencias e curiosidade sobre as criaturas com habilidades similares a magia, principalmente os elfos dos quais eles tem mais interesses em seus poderes elementais, um grande número de elfos foi vítima da sede por conhecimento dos Hobens, o que tornaram as raças inimigas.
Hobens seguem as seguinte regras: Na criação, um hoben deve escolher dois domínios de magia dos clérigos, não podem nunca ser opostos um ao outro como fogo e agua, bem e mal, caos e ordem, ar e terra e etc. Eles terão estas magias e poderão conjura-las sem preparação um número de vezes por dia como um clérigo de seu DV, cada domínio é alojado e um dos braços do Hoben, portanto se ele perder um dos braços que represente aquele domínio ele não poderá lançar mais magias referentes a ele. Hobens recebem +2 INT, +2 SAB e +4 CAR, Resistencia a Magia 11 + DV, +2 nos testes de resistencia contra magias dos seus domínios escolhidos (Não vale para domínio ganhos por clérigo). Idiomas automáticos: Hoben. Bonus raciais de +2 em: Conhecimento Arcano, Identificar Magia e Usar Instrumentos mágicos. Nível de Ajuste +3, Classe favorecida: Feiticeiro. OBS: Jogadores podem começar como Hobens com nível de classe de aprendiz em uma classe, conforme as regras do livro dos mestres 3.0

Ela começa a caminhar em direção ao portal, e para exatamente ao lado de Nesmerus, olhando fixamente para o centro daquela magia, depois de um tempo, ela olha bruscamente para Nesmerus e diz com a voz soça:

- Estou logo atrás de você

Nesmerus atravessa o portal, nunca tinha entrado em uma magia de transporte como aquela, a sensação foi única, como se todo o seu corpo estivesse sendo despedaçado, o que não resultava em dor, mas sim em formigamento, foi uma sensação rápida que resultou em perda de sua consciencia. Quando se deu por si estava em pé em um lugar completamente diferente, teve sensação que não se passou nem 1 segundo desde que apagou. Ao olhar melhor ao ambiente que estava, se deparou com um lugar extremamente belo e de arquitetura genial



Ele ficaria maravilhado com aquilo se não tivesse sido treinado exatamente para o contrário. Segundos depois, sua tutora atravessou o Portal, que fechou com sua passagem... Ela estava com a katana em mãos e embainhou ela vagarosamente. Ela deu passos a frente, parou ao lado de Nesmerus, e ficou observando o ambiente por um tempo, para logo após dizer apontando a frente:

- É para aquela torre que temos ir, encontrar um poderoso arcano, chamado Norman. Permaneça o tempo todo do meu lado, isso colocará sua vida em segurança. E se tem alguma dúvida de como se portar aqui, pergunte logo, antes de cometer um erro fatal

A humana nada responde, e começa a andar a frente, em direção àquela torre no horizonte. Ela andava a passos tranquilos, como se já estivesse estado ali muitas vezes antes. Poucas pessoas circulavam por aquele lugar, todo aparentavam ser humanos altos e muitos belos, nenhum com feições orientais como sua tutora, eram caucasianos e de trajes belos e leves, por isso olhavam reprovativamente não só para Nesmerus, mas tambem para ela, porem eles não ousaram nem mesmo levantar a voz para reclamar ou interferir no caminho deles, isso demonstrava que ela já era reconhecida naquele lugar. Aqueles olhares reprovativos não pareciam incomodar nem um pouco a ela.
Tudo naquele lugar era belo, e a aura mágica parecia estar em tudo por ali, até mesmo nas pedras do chão, o caminho até que foi bem agradável por este motivo, levou uns 3 minutos para que a dupla chegasse na entrada da torre, que era protegido por um portão de ferro, guardada por 2 lobos negros que tinha o tamanho de cavalos



Eles olharam alternadamente para o elfo e a humana enquanto rosnavam, a mestra apenas encarou eles tranquilamente, até que bem a contra gosto um deles disse com uma voz rasgada no idioma Hoben:

- Abram o portão!

O portão de ferro abre-se lentamente, e assim que estava em uma abertura suficiente, a oriental começou a andar, sendo seguida pelos olhares ferozes daqueles lobos grandes. O lado de dentro era como um salão de artes, com inúmeras esculturas e pinturas de bestas mágicas, havia uma escadaria circular ao fundo do saguão, e ao chegar a base dele, olhando para o alto, a parte central não possuia teto dando para ver os inúmeros andares daquele lugar.
A oriental se põe a subir aquelas escadarias de metal maciço, passando por vários andares, onde se viam corredores circulares, com portas de madeiras bruta fechadas, e foi assim por incontáveis andares. A cada degrau que subia o elfo tinha a impressão de estar sendo observado.
Finalmente a dupla chega ao ultimo andar, que era menor que os andares inferiores, e as paredes eram mais próximas à escadaria, tendo só uma porta a frente, que se abriu sozinha assim que que colocaram os pés no andar, fazendo um ranger.
A oriental caminha até para dentro daquela porta, dando em uma sala luxuosa, apesar de ser pequena, havia um trono bem a frente, como se fosse o de um rei, com estofado vermelho, e adornos dourados com pedras preciosas encrustadas, o lugar não tinha janelas e era iluminado por velas vermelhas que eram perfumadas, deixando o ambiente com cheiro de insenso, quadros eram pendurados por quase todas a as paredes, retratando pinturas de bestas mágicas bem exóticas, à direita havia a estátua de uma gárgula de uma pedra cinza e bruta, ela tinha tamanho natural. Sentado naquele trono, estava um homem alto, caucasiano, cabelos curtos e pretos, um bigode unido a um cavanhaque, olhos cor de mel, e uma túnica vermelha, ele estava de pernas cruzadas e com um sorriso misterioso, no seu ombro estava pousado uma pequenina gargula, do tamanho de um gato, ela tinha pequenas asinhas, pele cinza e olhos vermelhos, ela emitia ruídos com uma voz fina, e olhava o elfo mechendo a cabeça, o homem tinha muitos anéis, colares e demais jóias.
Assim que viu o homem, a oriental se agachou perante a ele. O homem por sua vez só tinha olhos para Nesmerus e disse em Hoben com uma voz gentil e amistosa:

- Hmmm, então este é o Elfo das Trevas de que me falou... Era tem uma aparencia ótima, parece que vai servir plenamente aos nossos intentos...

Ele se levanta do trono e dá 3 passoa a frente, cruzando os braços para trás e dizendo:

- Nesmerus, não é? De onde surgiu este nome? Não me parece nada em élfico, se assemelha a Nesmeriel, este é seu verdadeiro nome?

Nesmerus sabia que Nesmeriel significava "O Trovador da Lua" em élfico

cada passo ele fica cada vez mais imprecionado e loucamente apixonado por aquele locau a beleza e as coisas ali eram muito belas ele ficou imprecionado,mas não se desligou de seus objetivos,ficou prestando atençao ao que seua mestra fazia e como ela se comportava,assimilando tudo como a uma esponja, a cada passo ele tambêm se precavia para o pior ela o encinou bem a ter cuidado com os minimos detlhes ele sabia que quanto mais belo mais perigoso...ao chegar e ve-le se agachar na frente de outra pessoua ele se sentil mal ,nunca imaginou ver sua mestra resignada na frente de alguem...ao ouvir a voz dele ele se sente confuso a voz dele nada tem a ver com o geito imponente dele,ele assimila a pergunta e responde prontamente e de forma direta e sem emoçao ou sentimento como a sua mestra o havia encinado



sim,este e meu nome ,mas o abandonei por não gostar de seu significado elfico...



[i]ele termina de dar sua resposta é fica ao lado de sua mestra,deixando claro por sua atitude que ele esta ali com ela é não vai se opor ao que ela falar ou fizer,no entanto deixa claro tambêm q assim como ela obedesce ele ele não o desobedecera!

Ele continua caminhando e para bem a frente de Nesmerus, olhando-o nos olhos com aquele sorriso estranhamente amigável, ele então logo diz:

- Talvez escolher um nome derivado do Datanês arcaico represente um desapego às suas origens élficas, o que é completamente contraditório, levando em consideração a marcante xenofobia dos elfos... Então esclareça-me, esta dedução que faço é correta?

A gárgula que estava em seus ombros começa a bater suas asinhas, e começa a voar em volta do elfo, pairando no ar algumas vezes, parecia estar curioso quanto a Nesmerus.
A oriental por sua vez, permanecia agachada no chão, de queixo baixo, completamente submetida à figura daquele homem, era realmente perturbador ver que aquela mulher tão dominadora e imponente se submetia de tal modo a outra pessoa.

O homem expande um pouco mais o seu sorriso, mas não tanto que pudesse revelar os seus dentes, não pareceu ter se endeusado com o elogio, pelo contrário, pareceu ter encarado como algo trivial e cotidiano. A Gárgala, parece ter se enquietado mais e pousa no ombro do homem, que acaricia seu pequenino crânio sem tirar seus olhos dos de Mesmerus, ele responde nos mesmo tom de voz anterior:

- Como imaginei... Apesar de sua tutora reportar-me periódicamente sobre sua evolução, a questão que não me era clara, foi se depois de todo este período, você ainda sustensasse laços emocionais com os seus "irmãos" de raça. Isto é vital, afinal o que irei pedir-te segue totalmente contra os interesses élficos. Ela me é muito prestativa, e sugeriu que poderia fazer uma espécie de influência psicológica para que possíveis laços houvessem de ser rompidos definitivamente, mas neguei, o meu pensamento é que influenciar-te diretamente contra sua raça, seria um erro, pois no início a xenofobia, ainda circulava em seu sangue. Mas eu sabia que com uma influência indireta, como foi direcionada, e por fim um choque, descobrindo que sua mestra, a única pessoa com que passou tanto anos, era uma humana, seria o suficiente para no mínimo deteriora-los. E acredito, que com esta simples analogia que fiz com o seu nome, parti definitivamente estes laços, estou correto, meu caro?

Ao terminar de falar, ele segura o queixo de Nesmerus de leve e ergue sua cabeça, na direção em que ficasse com os olhos na mesma direção que os dele, ele mostrava um semblante amigável, porem altivo, que deixava Nesmerus um pouco mais seguro.

O olhar dele acompanhou os de Mesmerus enquanto ele se erguia, e apesar do pensamento questionando sua inteligência, o homem não demonstrou reação alguma, mantinha apenas aquele ar amigavel. Quando o elfo termina de se levantar, ele diz segurando seu punho direito e alisando um anel dourado com uma pedra vermelha encrustada:

- Sim, eu preciso ir longe... Mais do que imaginas, qualquer assunto, por mais trivial que seja, pode ser o motivo de uma desgraça, se não for encarado com a fervorosidade adequada.

Ele abre mais ainda seu sorriso, exibindo os dentes dessa vez, mas não mantem ele em face por muito tempo, subtamente ele diz com um tom de voz menos sério e mais rápido:

- Mas diga-me, o que mais desejas em sua vida? Estou certo em afirmar que é adquirir força o suficiente para se vingar daqueles que o renegaram?